Ramila Macedo

Araguaína chega aos seus 56 anos de emancipação política e se consolida como a segunda cidade mais influente do Estado. A capital econômica, como é carinhosamente chamada, tem registrado desenvolvimento acima da média nacional.  

O último balanço do Programa para o Desenvolvimento da Organização das Nações Unidas (PNUD) mostrou que ao longo das últimas duas décadas (1991-2010) o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) de Araguaína saiu de 0,451 para 0, 752, (numa escala que vai de 0 a 1).  

Os números são um retrato de que embora haja muitos problemas, houve melhoria na qualidade de vida dos araguainenses, conquistado nos últimos 20 anos, saindo de um padrão de desenvolvimento considerado baixo no ano 1991 e alcançando padrão alto, conforme padrões das Nações Unidas.

O indicador de qualidade que mais cresceu na cidade foi a educação. Araguaína se consolida como importante polo educacional, com a grande oferta de ensino, que vai desde o básico a pós-graduação. O IDHM considera, sobretudo, a presença do aluno em sala de aula e a queda do analfabetismo. Dos 161 mil habitantes, 21 mil estão matriculados na rede estadual e cerca de 7 mil na rede municipal.

A cidade conta ainda com quatro universidades, (UFT, Facit, FACDO e ITPAC),  polos de ensino superior a distância além de um instituto federal.  Também tem se destacado os cursos de pós-graduação, o campus da UFT de Araguaína é o único do estado que oferece doutorado na área das ciências humanas.

O levantamento do PNUD aponta ainda que a expectativa de vida do araguainense aumentou 10,7 anos, passando de 63,4 anos em 1991 para 74,1 anos em 2010.

Já o IDHM Renda evoluiu 99,41% nas duas últimas décadas em Araguaína. A renda per capita que era de R$369,90 no início da década de 1990 passou para R$737,63 em 2010.