
Araguaína é hoje a cidade que mais possui unidades habitacionais do programa Minha Casa, Minha Vida na região Norte do Brasil, proporcional ao número de habitantes. Atualmente, são 7.045 casas, sendo 6.164 já entregues na Faixa 1 nos residenciais Vila Azul, Costa Esmeralda, Construindo Sonhos, Parque Primavera Norte e Vila Azul.
Já na Faixa 2, são 881 casas, sendo 314 concluídas e o restante 100% comercializadas, todas dentro do Residencial Parque do Lago. Agora, o município se prepara para receber o primeiro empreendimento da Faixa 3 do programa do Governo Federal: o Residencial Flor de Lins.
Tanto o Parque do Lago, como o Flor de Lins, são empreendimentos conduzidos pela construtora araguainense M21, especializada em obras do MCMV.
“Lançamos o Flor de Lins e estamos com outros dois projetos do Faixa 1 em andamento, os residenciais Martins Jorge e São Miguel. Em Colinas, também fomos responsáveis pelo Residencial Aeroporto 1, Faixa 1 do programa. Trabalhamos com responsabilidade e somos reconhecidos pelo compromisso na entrega e qualidade das edificações”, pontua Rafael Faria, CEO da M21.
Conheça o Flor de Lins
Financiado pela Caixa Econômica Federal e destinado a famílias com renda mensal de R$ 4.700,00 até R$ 8.600,00, o empreendimento contará com duas torres de oito pavimentos cada uma. No total, serão 128 apartamentos (64 em cada torre), sendo oito apartamentos por andar.
O investimento planejado é de quase R$ 50 milhões e as obras devem começar em maio de 2026, com previsão de conclusão de 36 meses. Um dos diferenciais do Flor de Lins é a localização centralizada, na Rua Paulino Pereira, no Setor São Miguel, a poucos minutos das avenidas Filadélfia e José de Brito, vias estratégicas que dão acesso a diversas regiões da cidade.
“E queremos prover um padrão de moradia diferenciado também, com área de convivência, uma galeria de lojas na frente do residencial, paisagismo interno e outros detalhes que conferem mais qualidade de vida para os futuros moradores”, detalha Rafael Faria.
Mais sobre a Faixa 3
Conforme avaliação da M21, o perfil do cliente para a Faixa 3 do MCMV é bastante diverso, mas a procura maior contempla pessoas de 29 a 41 anos, famílias e jovens recém-formados. A CEF permite o financiamento de imóveis de até R$ 500 mil, um aumento em relação ao limite anterior, que era de R$ 350 mil. As taxas de juros praticadas pelo banco oscilam de 7% a 8,6% ao ano, dependendo da avaliação.
De acordo com o ministro das Cidades, Jader Filho, em entrevista para a revista Exame, o MCMV foi responsável por 54% dos lançamentos imobiliários no país no ano passado. Isso fez com que o PIB (Produto Interno Bruto) da construção civil registrasse a marca de 5,1%, número acima da média do PIB geral do Brasil, que foi de 3,8%.
Nos últimos três anos, o programa injetou mais de R$ 380 bilhões na economia nacional.
Mercado aquecido
Conforme dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o setor da construção civil teve um crescimento de 3,4% no PIB no primeiro trimestre de 2025, na comparação com o mesmo período do ano passado. Ainda conforme o instituto, o MCMV tem impacto decisivo na sexta alta consecutiva do segmento no país.
Também de acordo com um levantamento feito pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), o programa federal foi o principal impulsionador do mercado imobiliário do país nos três primeiros meses deste ano. Os dados da entidade mostram que o MCMV foi responsável por mais da metade dos lançamentos, 53%, e por 47% das vendas de imóveis residenciais entre janeiro e março.
O Minha Casa, Minha Vida também desempenha um papel fundamental na geração de empregos na construção civil. Segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), a área da construção gerou 34.295 novos postos de trabalho apenas em abril de 2025, estimulado pelo programa. No acumulado do ano, foram mais de 135 mil empregos formais criados no setor.