Nota da Aspol

A Associação dos Policiais Civis do Estado do Tocantins (Aspol/TO) lamenta o posicionamento do Defensor Público Estadual Sandro Ferreira Pinto, com relação aos acontecimentos na Cadeia Pública de Cariri.

Presos decapitados em Cariri fizeram denúncia na Defensoria de suposta tortura no Barra da Grota

Primeiramente é importante destacar que transferência de presos é uma ação determinada pelo Poder Judiciário. Cabe à Polícia Civil apenas cumprir a determinação judicial.

Sobre a suspeição do envolvimento de servidores da Secretaria de Segurança Pública nas mortes dos dois detentos, a Aspol repudia veementemente esta hipótese levantada pelo Defensor Público e destaca a presteza e competência dos homens e mulheres que combatem a criminalidade no Tocantins, mesmo sem condições dignas de trabalho.

É fundamental salientar que existem vídeos divulgados na internet e redes sociais onde presos afirmam a autoria de crimes dentro das cadeias, como forma de acerto de contas entre os detentos.

O fato é que a Polícia Civil do Tocantins vem assistindo a dilapidação dos direitos da categoria, com a revogação de Leis aprovadas pela Assembleia Legislativa e sancionadas pelo Poder Executivo Estadual.

Em vez de buscar a garantia dos direitos de centenas de trabalhadores, a Defensoria Pública Estadual adota uma linha de trabalho que fecha os olhos para os servidores que fazem a segurança pública no Estado, enquanto defende presos condenados por crimes hediondos e de alta periculosidade.

Por fim, a Aspol/TO vem a público externar o respeito pelo excelente trabalho realizado em todas as cadeias públicas do Estado e lamenta a decisão de alguns agentes públicos em distorcer a realidade dos fatos.

 

Associação dos Policiais Civis do Estado do Tocantins