
Após o anúncio de que o prefeito Wagner Rodrigues prepara novo decreto com restrições em Araguaína, a Associação de Bares, Restaurantes, Eventos Músicos e Colaboradores de Araguaína (ABREMCA), se manifestou afirmando que o setor está entre os que mais sofrem e não é vilão da pandemia.
Em nota à imprensa, a ABREMCA frisou que a cada momento mais empresas tem “encerrado suas atividades, causando desemprego e até desespero, como é o caso de vários músicos e artistas que estão literalmente dependendo da doação de cestas básicas para não passarem fome”.
Segundo a associação, apesar de Araguaína não ter decretado lockdown, o setor ainda segue definhando com as consequências da pandemia.
Diante da situação, um grupo de empresários da Associação está buscando junto a prefeitura a oportunidade de construir alternativas seguras e que não inviabilizem o funcionamento de suas empresas.
“Estão todos angustiados com a possibilidade de uma nova regra, onde nós donos de Bares e Restaurantes estamos fazendo de tudo para manter este decreto das 23 horas, o que não é ideal para nós, mas ajuda muito a restabelecermos!”. Afirmou o presidente Djiovani Thiago dos Santos Cerneck.
Na avaliação da associação, um fechamento mais cedo desses estabelecimentos “seria praticamente a falência do setor em Araguaína”.
Além disso, ABREMCA defende que os empresários do ramo “são aliados no combate ao vírus. Eles acreditam que a contaminação é mínima no ambiente de suas empresas, justamente pelas medidas de higienização e distanciamento no exercício de suas atividades”.
Por fim, a Associação reforça a necessidade de combate ao avanço do coronavírus, mas sem retirar o direito dessas empresas de trabalhar e garantir o sustento de seus funcionários e seus familiares.
“Reafirmamos que a melhor forma de controlar as festas clandestinas e chácaras super lotadas, são os bares e restaurantes abertos onde os mesmos estão preparados para seguir as recomendações da Organização Mundial da Saúde e as normativas do decreto municipal”. Finalizou.