O número de homicídios em Araguaína caiu 28% entre janeiro e novembro deste ano, se comparado com o mesmo período do ano passado. É o que aponta o balanço criminal do 2º Batalhão da Polícia Militar de Araguaína, divulgado nesta segunda-feira (6).
Além da queda no número de homicídios, o balaço aponta queda de 38% de crimes de roubo. A redução é atribuída a pela integração das forças de segurança, melhorias nas condições oferecidas para a tropa, como cursos e novos equipamentos, aliado a mudança de estratégia na política de segurança local.
De acordo com o balanço, no período de janeiro a novembro foram realizadas 962 prisões, 239 lavraturas de Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO), 96 veículos recuperados e 49 armas de fogo retiradas de circulação.
Para o 2º BPM, os índices apurados nesse período refletem um momento de maior sensação de segurança para a comunidade, tendo em vista que, atualmente, há menor incidência de crimes como roubos e homicídios se comparado a anos anteriores.
Apesar de não divulgar os números exatos, o 2ºBPM apontou que as ocorrências de roubo, entre 2017 e 2023, no período de janeiro a novembro, constatou-se uma redução acentuada de 83% desses crimes.
Considerando o comparativo entre o ano de 2017 e 2023, também foi observada redução de homicídios, com uma queda de 63% de ocorrências dessa natureza.
Segundo o Comandante do 2º BPM, Tenente-Coronel Valdeonne Dias da Silva, mudanças de estratégia e integração das forças de seguranças foram fundamentais para queda da criminalidade.
“A gestão do batalhão tem focado em ações de proximidade voltadas ao cidadão de bem, parcerias para fortalecimento e segurança da área comercial, maior integração com a comunidade urbana e rural, e interação constante com a comunidade escolar a fim de neutralizar a criminalidade em pontos vitais da sociedade araguainense.”
Ele também citou que a qualificação contínua da tropa, mais armamento, equipamentos e novas viaturas possibilitou a efetivação de ações preventivas e operações policiais para coibir crimes na cidade.
Valdeone também citou progressos de outras instituições. “Esse resultado se deve também à evolução investigativa realizada pela Polícia Civil, acompanhada do trabalho da Polícia Científica, somando-se a isso à estabilidade das unidades prisionais por parte da Polícia Penal e da atuação de órgãos municipais como a Guarda Municipal”, finalizou.