Eles são grandes, imóveis e inofensivos e brilham principalmente à noite, quando iluminam ruas, vielas e praças. Mas ainda assim são maltratados. Estamos falando dos postes de luz, que apesar de não saírem do lugar, são vítimas rotineiras de acidentes de trânsito. Aqui no Tocantins, a média aponta para mais de uma colisão por dia: de janeiro de 2018 até agora já foram registrados 718 acidentes.
Quando um poste é atingido, muita gente fica prejudicada, já que ocorre interrupção no fornecimento de energia. E embora o condutor seja obrigado a arcar com o prejuízo causado, esse não é o grande problema: a maior preocupação é com a vida das pessoas, que fica em risco por causa da colisão. Vale ressaltar que entre as principais causas dos acidentes estão o uso do celular e o consumo de álcool.
Para mudar essa realidade, a Energisa lança, neste mês, a campanha “Poste é Luz”, que traz diferentes tipos de conteúdo para abordar o tema com a população. As ações vão envolver conteúdos para as redes sociais, peças publicitárias por todas as áreas atendidas pela Energisa e material interno para os colaboradores. Além de reforçar a preocupação com a segurança, a ideia é sensibilizar a população sobre princípios como cidadania e civilidade no trânsito. “O objetivo é sensibilizar motoristas e pedestres sobre os riscos existentes no trânsito e as consequências dos acidentes, além de repassar dicas de segurança para evitar essas situações. É importante reforçar que após uma batida podemos consertar o veículo ou trocar o poste quebrado, mas não podemos trazer uma vida que foi perdida”, alerta Delmindo Antônio, coordenador de Saúde e Segurança do Trabalho da Energisa.
Quando uma colisão ocorre, há um risco enorme para a segurança das pessoas envolvidas. Mesmo com a rede de energia equipada com mecanismos de proteção, pode haver contato de cabos energizados com o chão. Além de interromper o fornecimento de energia, esse tipo de situação traz risco de choque elétrico, tanto para quem se acidentou, como para quem está nas proximidades.
“O nosso sistema de proteção é todo monitorado. Temos equipamentos inteligentes na rede que, ao observarem um grande curto circuito, vão agir para interromper o fornecimento e isolar a região afetada. Os clientes que estão no circuito afetado certamente ficarão sem energia até que o reparo na rede seja finalizado. A implantação de um novo poste leva, em média, de três a quatro horas, a depender da situação”, explica Guilherme Damiance, gerente de Operação e Distribuição da Energisa.