Foi aprovado por unanimidade na Casa de Leis do Município de Araguaína (TO) o requerimento do vereador Batista Capixaba (SD) solicitando do Executivo Municipal cópia de todos os contratos de aluguel de veículos pesados, automotores e motocicletas. De acordo com o parlamentar, o objetivo é analisar a legalidade destes contratos e acompanhar de perto como está sendo gasto o suado dinheiro do contribuinte.

Capixaba disse ainda que quer ter conhecimento dos valores que estão sendo praticados tanto no aluguel de veículos, quanto de imóveis, confrontando-os com os valores praticados no mercado.

Audiência Pública

Outra proposta apresentada pelo vereador refere-se ao projeto de Lei, de autoria do Executivo, que visa autorizar a privatização do Matadouro Público Municipal, conhecido como Frigorífico Assocarne. Conforme o Projeto que já está tramitando na Câmara, o imóvel será vendido a partir da avaliação inicial correspondente a R$ 1.341.930,00.

Nesta matéria, Capixaba propôs a realização de uma Audiência Pública com a participação da comunidade do Setor Barra da Grota, maior interessada no assunto, para promover estudos e proposições voltadas à privatização do patrimônio público. “É de suma importância conhecermos a opinião das entidades e em especial dos moradores. Foi com esse intuito que solicitei a realização de uma audiência para esclarecimentos sobre questões referentes ao mau cheiro, graxaria, matança de gado e outros assuntos”, justificou Capixaba.

Na sessão de terça-feira (6), Capixaba fez um pedido para que seu requerimento fosse apreciado em caráter de urgência, mas o plenário rejeitou por maioria. Votam favoráveis apenas os vereadores Soldado Alcivan, Silvinia Pires e o próprio Batista Capixaba. Com exceção de Neto Pajeú e Rosewelt, que estavam ausentes na sessão, os demais votaram contrários, inclusive o vereador Cosmo Jamaica (PP), (ex)oposição.

“Infelizmente quem sai perdendo é a população e fico triste por que os moradores  daquela  localidade estão sofrendo há anos com o mau cheiro e precisam acompanhar esse processo de privatização”, afirmou Capixaba.