No dia do aniversário do Tocantins, comemorado nesta terça-feira (5), o governador Mauro Carlesse (PSL) revelou que vai disputar o que se considera terceiro mandato. A declaração foi dada em entrevista ao programa do Kaká, na Rádio 96 FM, quando o governador descartou renunciar ao mandato para disputar o Senado.
A conversa durou cerca de 40 minutos e o gestor destacou várias ações do seu Governo, entre elas o projeto Tocando em Frente, que visa investir R$ 2,9 bilhões em obras no estado. Ao ser questionado sobre o futuro político, Carlesse foi categórico em dizer que disputa o Palácio Araguaia em 2022.
“Para dar continuidade no trabalho que estamos fazendo, sou candidato a reeleição. Com todas as dificuldades jurídicas. Nós estamos trabalhando para isso. E, se eu não tiver oportunidade de ir para a reeleição, vou terminar meu mandato e vou pedir que vote naquele candidato que eu indicar”. Frisou Carlesse, complementado.
“Porque aquele que eu indicar, pode ter certeza que ele vai dar continuidade nesse trabalho que estamos fazendo. Assegurou.
Carlesse disse ainda que apesar de o Senado ser os ‘melhores dos mundos’, descartou renunciar ao mandato para ser candidato a senador. “Tenho compromisso de administrar esse Estado até o último dia do meu mandato. E isso será cumprido.”
Para disputar o Palácio em 2022, Carlesse aguarda resultado de um estudo jurídico que analisa essa possibilidade. Como foi eleito Governador na eleição suplementar e reeleito na convencional, agora seria o 3º mandato.
“Se eu tiver a possibilidade de ir para a reeleição, eu vou continuar. Se eu não tiver a possibilidade, vou indicar um candidato e gostaria que as pessoas nos entendessem e nos apoiassem nesse sentido. Para não deixar voltar ao que era antes”.
Se o mandato tampão não for considerado o 1º mandato, Carlesse deve disputar reeleição. Caso contrário, coloca em prática o plano B, com um nome técnico.
"Vou trabalhar indicando uma pessoa de confiança que vai dar continuidade. Tenho certeza absoluta que vai ser muito melhor que o Carlesse. (...) É impressionante termos pessoas com alta capacidade e que não é político. E tá aí à disposição, num projeto que é viável, é possível".
