Governador Interino, Mauro Carlesse.
 

No primeiro dia como governador interino, Mauro Carlesse (PHS) disse que encontrou uma "situação caótica" nas contas do Estado. Ele se reuniu com secretários na manhã desta quarta-feira (28) e se disse reocupado com as condições para honrar compromissos com o servidor público.

Ao final do dia, o Diário Oficial do Estado desta quarta, trouxe a informação de um corte de quase R$ 25 milhões (R$ 24.910.630,00) no orçamento. A medida afetou áreas importantes, como a Saúde que vai perder quase R$ 6 milhões (R$ 5.953.998) e a Educação 2,5 milhões (R$ 2.530.376) em relação ao que estava previsto inicialmente.

No decreto, Carlesse também fez um corte de R$ 15,8 milhões (R$ 15.875.926) no Tesouro Direto. Esta área abrange orçamentos de diversas secretarias, então não é possível estimar o impacto em cada uma.

As emendas parlamentares, que são os projetos que deputados estaduais aprovam na Assembleia Legislativa (AL), sofreram um corte de R$ 446 mil.

Além dos cortes que podem ser decretados pelo poder executivo, o governador pediu que o Legislativo e o Judiciário também façam cortes nos próprios orçamentos. Além da AL e do Tribunal de Justiça, também devem ser atingidos o Ministério Público Estadual, a Defensoria Pública e o Tribunal de Contas.

Se os outros poderes atenderem ao pedido do governo, a projeção é que sejam economizados até R$ 32,2 milhões.

Em entrevista à imprensa, Mauro Carlesse (PHS) disse que não há dinheiro suficiente em caixa para pagar os funcionários. Na mesma entrevista, ele anunciou que terá que demitir parte dos servidores comissionados.

Ele assumiu o comando do Tocantins nesta terça-feira (27) após a cassação de Marcelo Miranda (MDB) e de Cláudia Lélis (PV).