No PDT desde abril de 2018, a senadora Kátia Abreu já anunciou que deixa o partido e deve se filiar ao Progressistas de Lázaro Botelho e Valderez Castelo Branco. Com isso, o partido da ex-prefeita pode cair no colo do adversário Dimas e contribuir para o projeto de sucessão.
Segundo o Portal CT, a filiação dela já está sacramentada pela executiva nacional do partido, mas os detalhes ainda estão sendo discutidos. Menciona ainda que a mudança não tem qualquer relação com o Tocantins, mas com o painel do Senado.
Entretanto, se Kátia for para o Progressistas e assumir o comando do partido no Tocantins, deve haver impacto no cenário eleitoral de 2020. Isso porque o atual presidente é o ex-deputado federal Lázaro Botelho, que também é secretário no Governo de Mauro Carlesse. Além de esposo da deputada Valderez, ex-líder do Executivo na Assembleia.
Isto é, atualmente o partido está sob comando de aliados do Palácio. E ao assumir a presidência, Kátia que é adversária política de Carlesse, pode tornar o partido também como opositor do Palácio. Nessa estratégia, pode apoiar o grupo de Ronaldo Dimas em Araguaína no projeto de eleger o sucessor agora em 2020.
Se o Progressistas se aliar ao Grupo de Dimas, Valderez e Lázaro perdem forças nas eleições municipais de Araguaína. Mesmo que fiquem com o Palácio, devido a Lei Eleitoral, não poderão subir no palanque do adversário de Dimas. E nem gravar para o Programa Eleitoral.
Já o grupo de Dimas tem muito a ganhar com a eventual conjuntura. Isso porque agrega tempo de TV, fundo partidário e forças políticas. Além, claro, de neutralizar os adversários de Dimas: Lázaro e Valderez, que devem caminhar com o candidato do Palácio em Araguaína.