A Polícia Rodoviária Federal (PRF/TO) verificará se houve consumo de álcool pelos motoristas com um novo tipo de bafômetro: o etilômetro passivo. Conforme levamento, só no primeiro semestre de 2019 foram realizados 9.736 testes de alcoolemia. Desse total, 136 pessoas foram flagradas dirigindo após consumir algum tipo de bebida alcoólica. No mesmo período de 2018, foram realizados 5.192 testes de alcoolemia, sendo um total de 115 pessoas flagradas conduzindo o veículo embriagadas.
O aumento de 18% no total de pessoas flagradas é preocupante e direciona a instituição para o aprimoramento de técnicas de fiscalização, assim como melhoria nos equipamentos para combater esta prática ilegal que coloca em risco os usuários da rodovia.
Neste caminho, a PRF adquiriu um novo equipamento para realizar teste de alcoolemia. O novo dispositivo eletrônico atua tanto na forma ativa, onde o usuário sopra no bocal – assim como era o equipamento utilizado anteriormente – como também na função passiva, na qual o equipamento detecta a presença de partículas de álcool a uma distância de 10 a 15 cm da boca do condutor.
A função passiva serve como uma triagem para o policial, indicando se o condutor abordado fez ou não uso de bebida alcoólica, antes mesmo de o motorista assoprar o etilômetro. A forma ativa continuará sendo utilizada para aferir, através do sopro, a quantidade de álcool existente no organismo do motorista.
Este novo equipamento apresenta alguns benefícios, visto que no modo passivo o aparelho dispensa o uso dos bocais descartáveis e demanda menos tempo para conclusão da abordagem, o que diminui os gastos públicos e permite que mais motoristas possam ser fiscalizados, assegurando uma maior segurança viária e preservando mais vidas.
Cabe ressaltar que o condutor flagrado em estado de embriaguez é autuado em R$ 2.934,70 (dois mil novecentos e trinta e quatro reais e setenta centavos), além de perder 7 pontos e ter a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) suspensa.