Fernando Almeida/Araguaína Notícias
Em entrevista ao AN, a comandante do 2º Batalhão da Polícia Militar Patrícia Murussi Leite desmentiu o boato sobre a extinção do Giro em Araguaína. A falsa notícia foi disseminada pelas redes sociais nesta quarta-feira (30) e causou apreensão aos araguainenses.
Vídeo
Um vídeo divulgado no Facebook alertava a população de Araguaína para a suposta extinção do Giro na cidade. A publicação viralizou, obteve 5 mil visualizações e 264 compartilhamentos. Além de dezenas de comentários em critica à suposta decisão do Comando Geral da PM no Tocantins.
Explicações do 2º BPM
Ao AN, comandante do 2º BPM explicou que a Portaria do Comando Geral não trata de extinção do Giro em Araguaína. Refere-se apenas a uma mudança de nomenclatura e subordinação. A referida portaria transferiu 12 militares do Giro, pertencente ao CIOE de Palmas, para o 2º BPM.
“Os policiais militares que compunham o Grupo de Intervenção Rápida Ostensiva (GIRO), não serão retirados das Ruas de Araguaína. O que ocorreu foi uma mudança de Comando do Grupo,” explicou Patrícia. Ainda acrescentou “que antes [os PMs do Giro] eram subordinados a Palmas [à CIOE], da qual gerava certa burocracia quando deviam ser empregados nos horários que denominamos críticos.”
Agilidade
Murussi ainda defendeu que a medida agiliza o trabalho da PM por dois motivos: menos burocracia e ampliação do horário de atuação. “Os militares agora pertencentes ao 2°BPM farão parte do pelotão do TÁTICO MOTOS, que já realiza o mesmo trabalho, com mesmo efetivo, quantidade de motos por equipe e armamento que eram utilizados pelo então GIRO. Com essa mudança, o que mudou foi tão simplesmente a subordinação e os horários que poderão ser empregados.”
A comandante ressaltou que a simples mudança de subordinação não prejudica a atuação do grupo especializado da PM. “Devido à ‘doutrina’ o GIRO só podia atuar com as motos no período diurno, sendo que nosso maior registro de ocorrências em Araguaína é no início da noite. Nesse período, o Tático Motos, que detém as mesmas técnicas, já atua sem problemas e com resultados positivos” afirmou.
“O conhecimento e técnicas que os mesmos adquiriram para o combate ao crime não irão se perder por mudarem a subordinação. A sociedade ganhará com essa mudança em decorrência de uma subordinação mais próxima e que sabe onde e quando os policiais deverão ser empregados, de forma rápida e certeira,” finalizou.