
A jornalista e empresária de Araguaína, Silene Borges, representará o Tocantins em uma oficina nacional para jornalistas sobre a Primeira Infância, realizada pela ANDI ? Comunicação e Direitos, no próximo dia 10 de setembro, em Belém, no Pará.
O evento conta com a parceria da UNESCO, órgão da Organização das Nações Unidas (ONU) para Educação, Ciência e Cultura, e o Ministério do Desenvolvimento Social.
"É um tema que precisa ser discutido em profundidade e constantemente. A primeira infância é uma importante fase de construção do ser humano, que pode ser decisiva para a conduta dos jovens na família e em sociedade. Estou honrada em ter sido convidada e poder representar meu Estado nestas discussões", pontua Silene.
Contribuição da imprensa
A oficina abordará a importância do Marco Legal da Primeira Infância como investimento social nesta fase da vida e pode ser uma estratégia de prevenção à violência e outras mazelas vivenciadas em muitas regiões do país. Será debatida, também, a importância da educação e da cobertura jornalística sobre o tema.
Silene Borges ressalta que o envolvimento da comunidade e diversos segmentos profissionais é fundamental para o sucesso das ações. "Na condição de jornalista da imprensa há mais de 20 anos, sei que os veículos têm um papel decisivo para fomentar o interesse social neste tema. E hoje, pleiteando uma representação pública da sociedade como deputada federal, tenho certeza que essa responsabilidade aumenta".
ANDI e RNPI
Em 8 de março de 2016, o Marco Legal da Primeira Infância foi aprovado e tornou-se uma lei que coloca as crianças de 0 a 6 anos como prioridade na formulação de programas de políticas públicas. O Brasil foi o primeiro país da América Latina a reconhecer essa condição.
A ANDI ? Comunicação e Direitos está à frente da Rede Nacional da Primeira Infância (RNPI) nos próximos três anos para difundir o assunto e promover ações em interesse das crianças. Criada formalmente em 1993, mas atuante desde 1990, esta organização da sociedade civil, sem fins lucrativos e apartidária, articula iniciativas em mídia para fortalecer o diálogo ético entre as redações jornalísticas, faculdades, poderes públicos e demais entidades relacionadas ao desenvolvimento sustentável e direitos humanos.