Com festa e plantio de mudas, a comunidade Quilombola Malhadinha, no município de Brejinho de Nazaré, a cerca de 95 quilômetros de Palmas, inaugurou na terça-feira, 21, o viveiro de mudas do Projeto Nascente Viva. O trabalho foi desenvolvido pela Secretaria Estadual do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável – Semades e visa à revitalização e recuperação de nascentes e olhos d’água através da recomposição de mata ciliar e ações de manejo e educação ambiental.

O projeto foi contemplado através de edital público, sendo beneficiado com um recurso de R$ 100 mil proveniente do Fundo Estadual de Recursos Hídricos. O viveiro tem capacidade para 10 mil mudas por ano, 5 mil em cada ciclo de germinação. As mudas já estão sendo plantadas no entorno do Córrego São Felipe.

José Ribeiro, presidente da Associação dos Mini e Pequenos Produtores da Malhadinha, agradeceu a Semades por ter acreditado no empenho da comunidade e no resultado que está sendo apresentado. Segundo ele, o projeto também tem a capacidade de gerar emprego e renda para os quilombolas. “Quero agradecer a todos que trabalharam no projeto. Aqui podemos mostrar que empenho e parceria trazem resultados e são capazes de mudar a vida de uma comunidade”, disse.

Vice-prefeito de Brejinho de Nazaré, Mario Filho, destacou que o projeto foi o primeiro colocado no edital e será exemplo de recuperação ambiental e geração de renda com sustentabilidade. O vereador Waister Silva, presidente da Câmara Municipal de Brejinho de Nazaré, também agradeceu a Semades, que segundo ele, sempre está de braços abertos para receber as comunidades para o debate ambiental.

Segundo o titular da Semades, Alan Barbiero, é preciso chamar a sociedade civil para parcerias e debates sobre o meio ambiente e essa é uma das metas que a secretaria vem desenvolvendo. Ainda segundo ele, é preciso mudar uma situação de degradação ambiental que vem sendo praticada ao longo dos anos, e só com o envolvimento de todos que o trabalho terá sucesso. “Hoje nós estamos mostrando ao meio ambiente que podemos recompor o que viemos degradando ao longo do tempo”, concluiu