Delegado José Anchieta durante audiência pública na Câmara dos Deputados.
Foto: Reprodução TV Câmara

O delegado José Anchieta de Menezes Filho, da Denarc de Araguaína, participou da Audiência Pública na Câmara dos Deputados em Brasília sobre o fim da Dracma, em Palmas. Ele esteve à frente do cumprimento do mandato de buscas e apreensão no Palácio Araguaia em dezembro de 2018 e defendeu a legalidade da Operação. Também desafiou a provarem se houve abuso de autoridade.

—A Operação do Palácio foi uma Operação que nasceu em Araguaína. E eu estava à frente (...) está tudo filmado e não existiu isso que de foi cumprindo sem cumprimentar ninguém. Inclusive, se tivesse existido, teria sido um crime de abuso de autoridade da minha parte. Assegurou Anchieta.

Acrescentou ainda que chegou até o secretário Cristiano Sampaio a informação de que a PC não havia se identificado ao chegar na Secretaria Geral de Governo do Palácio.

Contudo, Anchieta descartou essa possibilidade e pediu que tudo seja esclarecido  “Realmente foi uma coisa ofensiva e quero pedir que isso seja apurado.  (...) Isso [abuso de autoridade] não ocorreu.”

Outro ponto abordado por Anchieta foi a mudança na estrutura da PC. Ele rebateu o argumento do Secretário Cristiano sobre o aumento no combate à corrupção do Estado com o fim da Dracma e a criação da Diretoria de Combate a Corrupção.

Antes tinha a Dracma que tinha quatro delegados com competência para agir de ofício em todo o Estado. (..) Eles poderiam instaurar uma investigação em qualquer região do Estado (...) sem necessidade de ‘benção de ninguém. Além da Dracma, tinha as DEICs da qual eu era titular e tinha várias [seis] pelo Estado. Que também poderiam atuar tanto de oficio, como em colaboração aos delegados dos municípios de cada regional.

Ou seja, além dos delegados das DEICs, do delegado da Dracma, o próprio delegado do interior (...) delegado natural, poderia atuar. Poderia pedir a colaboração da DEIC da Regional, ou da Denarc. Sem precisar passar pela bênção de nenhum agente político. (...) Tinha um combate muito mais amplo do que o que existe hoje. Se tinha muito mais liberdade que existe hoje. Muito mais eficiência que existe hoje.  Frisou Anchieta, que finalizou defendendo eleição para Delegado Geral da PC no Tocantins.