A investigação sobre a morte do advogado Danilo Sandes aponta para um crime arquitetado e planejado nos mínimos detalhes. Mas que por outro, também deixou pistas, pelas quais a Polícia chegou até os suspeitos. O árduo trabalho da Delegacia de Homicídios, que durou um mês, contou também com o auxílio da DEIC (Delegacia de Investigações Criminais) de Araguaína e colaboração da Polícia do Pará.
Nesta segunda-feira (28) a Polícia prendeu o suspeito de encomendar a morte do advogado. Para a Polícia, Robson Barbosa da Costa é um "cara astucioso", muito seguro e que arquitetou os detalhes do crime para não deixar pistas.
Um exemplo citado por Rérisson do planejamento do crime é o fato de o carro usado no crime ter evitado passar em locais com câmeras. Por exemplo, ao invés de passar na balsa de Xambioá, onde há câmera e a placa poderia ser anotada, usou uma rota alternativa, passando na ponte de Araguatins.
Inclusive, Rérisson acredita que Robson esteve presente na execução do advogado. Ele também negou ter pago pistoleiros para executar o advogado Danilo. "Ele disse que não pagou. Mas às vezes o Robson pode ter algum amigo lá em Marabá que fez essa "gentiliza", digamos assim".
Porém, nas palavras do delegado Rérisson Macedo, "a ficha caiu" e o crime foi desvendado. "Robson é um cara astucioso, muito inteligente. (...) Ele pensa muito no que vai dizer. É muito rápido nas respostas. Muito seguro, só que o ele diz, é contraditado nas provas pelos autos. Então, hoje a ficha dele já caiu. Ele sabe que está mentindo. Ele tem o direito de negar. Mas a polícia tem o dever de provar", enfatizou delegado Rérisson Macedo.