
O prefeito Ronaldo Dimas (Podemos) anunciou nesta quinta-feira (17) a suspensão das negociações para comprar duas vacinas contra a covid-19. A previsão inicial era adquirir 180 mil doses do imunizante da Pfizer, com um custo previsto de R$ 10 milhões.
A outra possibilidade era a compra da Coronavac, vacina produzida pelo laboratório chinês Sinovac em parceria com o Instituto Butantan, com sede em São Paulo. Inclusive, Dimas e o prefeito eleito Wagner Rodrigues se reuniram com o diretor presidente do Butantan, Dimas Tadeu Covas.
Após o encontro, o prefeito Ronaldo Dimas recuou da decisão de comprar vacina contra a covid-19 e explicou o motivo em publicação nas redes sociais. Argumentou que o governo federal anunciou o Plano Nacional de Vacinação e a intenção do Ministério da Saúde de comprar todas as vacinas aprovadas e autorizadas pela Anvisa.
—Tanto a negociação com a Pfizer quanto outra possível com o Butantan estão suspensas, já que toda a produção será destinada ao MS. Porém, continuamos atentos e com caminhos abertos, se necessário for. Publicou Dimas no Twitter.
Dimas havia dado previsão de concluir a compra da vacina no prazo de 30 dias. A contar do anúncio, em 3 de dezembro, o araguainense começaria a ser imunizante bem no início da gestão do sucessor Wagner Rodrigues (SD). Com o recuo e a espera das ações do governo federal, a vacinação de toda a população de Araguaína fica sem prazo de acontecer.
Isso porque o Plano Nacional de vacinação prevê quatro fases de vacinação somente no grupo prioritário, que deve ser concluída no primeiro semestre de 2021. Já a população em geral, conforme o plano, deve ser imunizada em até um ano depois.
Se for mantido o atual plano nacional de vacinação, o araguainense que tinha previsão de receber vacina logo no início de 2021 deve ser vacinado em meados de 2022.