A Câmara Municipal de Araguaína concedeu nesta quarta-feira (03) Moção de Aplausos ao deputado federal Jair Messias Bolsonaro (PSC-RJ). A homenagem, proposta pelo vereador Divino Bethânia (PROS), foi aprovada por unanimidade na Casa de Leis.
O parlamentar justificou em plenário os "Aplausos" ao deputado Bolsonaro. Inicialmente, Divino frisou que o deputado carioca tem uma ?linha dura? contra a criminalidade, defende o porte de arma e também não se envolveu em escândalos de corrupção.
"Ele [Bolsanaro], de forma muito clara, tem seu posicionamento duro com relação à criminalidade. E ele diz palavras e se comporta em plenário como nós vereadores, nós cidadãos de bem, queremos. O deputado Jair Bolsonaro defende o armamento para o cidadão defender a sua casa". Argumentou Divino.
Para embasar o argumento pró-armamento, Divino usou dados da criminalidade em Araguaína, referentes a janeiro de 2017. "Deus, na sua infinita misericórdia, permitiu que o serviço da polícia, da sociedade, mandasse pelo menos 15 para o inferno. (...) Foram 16 homicídios registrados em Araguaína, em janeiro. Quinze são marginais". Comparou Divino Bathânia.
O parlamentar frisou que, com o porte de arma, o cidadão de bem poderá se defender, menos os bandidos. Ainda ponderou que a princípio o número de homicídios aumentaria, mas só morreriam "apenas" os "marginais". Pois, segundo ele, a "medida que [os marginais] morreram, pararam os homicídios". Observou Divino.
O autor da Moção de Aplausos citou ainda que o nome do deputado Bolsonaro não consta na lista de Fachin. "Não recebeu, não foi denunciado, por receber dinheiro da corrupção da Odebrecht. Ele não foi citado". Em relação às bandeiras defendidas por Bolsonaro, Divino afirmou que não esconde a admiração. "Está representando o povo, e uma linha que não escondo e que eu admiro. Quisera, tivéssemos mais dessa mesma linha".
Ao final da argumentação, o vereador Divino comentou ainda sobre outra bandeira defendida por Bolsonaro: a redução da maioridade penal. "Esses jovens menor de idade têm muita consciência do que faz. (...) Acredito que temos que reformar o Brasil. (...) Temos que dar esse remédio amargo e alcançar algumas pessoas que não são a favor dessa condução", finalizou.