Ponte de Estreito
Foto: Divulgação/Redes Sociais

O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) anunciou a revogação da dispensa de licitação para a contratação da empresa PIPES, para fazer a travessia de balsas entre Tocantins e Maranhão, após o desabamento da ponte JK, na BR-226. A decisão foi tomada devido ao descumprimento das obrigações contratuais pela empresa.

A Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) autorizou, em substituição, a empresa LN Moraes Logística LTDA a operar o serviço. A medida foi publicada no Diário Oficial da União no último dia 21 de janeiro, e a operação está prevista para iniciar em até 30 dias.

O contrato inicial com a PIPES, no valor de R$ 6.405.001,97, não chegou a ser formalizado e será oficialmente cancelado. De acordo com a TV Anhanguera, o motivo da rescisão está relacionado ao histórico do proprietário da empresa, Pedro Iran, ex-prefeito de Filadélfia, condenado por improbidade administrativa.

Por conta da condenação, ele e sua empresa estão proibidos de celebrar contratos com o poder público até 2026. Por telefone, Pedro Iran afirmou à TV Anhanguera que desconhecia o impedimento e que acionará o departamento jurídico da empresa para analisar o caso.

A ponte Juscelino Kubitschek desabou em 22 de dezembro de 2024, causando uma tragédia que resultou em 14 mortes, três pessoas desaparecidas e ao menos 10 veículos que caíram nas águas do Rio Tocantins. A travessia provisória por balsas visa restabelecer a ligação entre os estados, enquanto soluções definitivas são planejadas.

(Com informações do Jornal do Tocantins, TV Anhanguera e G1 Tocantins)