Dois policiais militares foram presos, nesta quinta-feira (24), suspeitos de envolvimento no desaparecimento do corretor tocantinense Ancelmo Nunes Franco, em Imperatriz (MA). Uma outra pessoa também foi detida pelo caso.
Há uma semana, Ancelmo, mais conhecido como Cicinho, teria saído de sua cidade Xambioá com destino ao município maranhense para cobrar uma dívida. Desde então, ele não mantém contato com a família. O desaparemento dele foi registrado tanto em delegica do Tocantins com delegacia de Imperatriz.
Segundo a polícia, apesar de o corpo do vendedor não ter sido encontrado, ele foi possivelmente assassinado.
O delegado Praxísteles Martins, que investiga o caso no Maranhão, comentou sobre a prisão dos suspeitos. “Diante das circunstâncias apuradas, é de que a vítima não esteja viva. O que se aponta, até então, é que essas pessoas que foram presas hoje têm relação com esse transporte da vítima desde o hotel até o lugar onde ela possivelmente foi assassinada”, disse o delegado.
A Polícia Civil do Maranhão trabalha na hipótese de que Ancelmo esteja morto e que as três pessoas presas nesta quinta-feira (24) são suspeitas de serem executores do crime, a mando de outra pessoa que ainda está sendo investigada.
Após serem ouvidos na delegacia, os dois militares ficaram recolhidos no quartel da PM de Imperatriz, enquanto o terceiro suspeito foi encaminhado para um presídio.
Em nota, a Secretaria de Segurança Pública (SSP) do Manhão disse que “não compactua com condutas ilegais de policiais” e que o caso também vai ser apurado por meio de um Inquérito Policial Militar.