Em meio a protesto, elogios e um forte esquema de segurança, Carlos Amastha (PSB) renunciou ao mandato de Prefeito de Palmas  na manhã desta terça-feira (3) conforme havia prometido.  Agora, ele dá largada na corrida rumo ao Palácio Araguaia na eleição de outubro deste ano.

Em relação a disputa para o mandato tampão, ele vai aguardar o Tribunal Regional Eleitoral do Tocantins (TRE-TO) definir as regras, para então decidir se que vai ou não ser candidato.

Internamente, a cerimônia de sucessão do cargo iniciou sob a proteção de Deus. Do lado de fora, a segurança foi garantida por cães, polícias e um forte controle no acesso ao evento. Além disso,  faixas de protestos e elogios foram colocadas nas proximidades do Espaço Cultural.

A chegada de Amastha foi ao som da música "Para dizer que não falei de Flores," canção de Geraldo Vandré, composta em protesto a Ditadura Militar.

Ao repassar a faixa para Cíntia, Amastha agradeceu aos palmenses pela confiança a ele depositada. Mas ponderou que é o momento de colocar o Tocantins nos trilhos.

A renúncia de Amastha e a filiação de Kátia Abreu ao PDT nesta segunda-feira movimentou o cenário político do Tocantins. Sobretudo, em relação a eleição para Governador.

Kátia se apresenta como moderada para agregar tanto a esquerda como a direita, mas sem radicalismo. Porém, no evento de filiação, a presença de muitos ex-mandatários passou a impressão de que está ligada às raízes políticas do estado. Todavia, para Amastha, se tornou um prato cheio para detonar a ?velha política?.

Amastha, único estrangeiro a governar uma capital brasileira, agora quer ser Governador e levar as transformações de Palmas para todos aos municípios do estado.

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