O empresário do ramo de restaurante Ygor Cortez defendeu, durante reunião na Câmara nesta terça-feira (2), a reabertura de restaurantes, academias e do comércio em geral. Argumentou que a situação está “crítica”, que os comerciantes estão no “limite” e pediu “pelo amor de Deus” o apoio dos vereadores.
Ygor citou que 70% das empresas estão funcionando, embora com restrições, e outros 30% estão fechados. “É difícil entender isso”. Segundo o empresário, a situação das empresas se tornou inviável e que as normas já foram estipuladas para o ramo de restaurantes, academias e demais segmentos.
—Já estamos no limite. Imagine um pai de família que tem uma academia que desde de março não abre suas portas. Que data ele precisa mais? Só precisa de uma coisa: abrir as portas. A situação está crítica. (...) Normas nós temos, nós precisamos é abrir. Nós precisamos abrir urgente.
O empresário lembrou do período quando foi permitido o funcionamento e os segmentos seguiram as normas. Também adiantou que, caso o município não reveja o decreto de proibição, há a possibilidade dos empresários abrirem as lojas, mesmo sem autorização.
—Se nós não abrirmos o quanto antes, em dois dias, nós vamos abrir contra a lei. (...) Eu sou empresário e eu preciso abrir. Minha situação está crítica. (...) Nós precisamos abrir urgente.
Cortez cobrou apoio dos vereadores para a causa e defendeu a possibilidade de a Câmara elaborar decreto do legislativo para derrubar a proibição imposta por Dimas, via decreto do executivo.
—Se todo vereador colocar pressão hoje, eu tenho certeza que não demora dois dias para abrir.”(...) Pois então entre [com o decreto legislativo, pelo amor de Deus. Nós não precisamos disso para hoje não, é para ontem. É desespero!” Defendeu Cortez.
—Quando estou falando que estamos à mercê de descumprir um decreto, não sou eu que estou [propondo]. É porque estamos num grupo onde tem 270 empresários. E a conversa hoje só é uma: nós vamos abrir todo mundo. Se quiser fechar, tem que fechar todas as empresas. Nós não temos mais o que fazer. Ou nós abrimos, ou vamos passar fome, ou ser preso. (...) Se não liberar [via] decreto, nós vamos abrir do mesmo jeito. Finalizou.