As estratégias de divulgação e o aprimoramento de práticas educacionais e sociais de acesso à leitura e à informação para pessoas com deficiência auditiva, visual e outras foram discutidos na última terça-feira, durante o 1º. Encontro sobre Leitura Inclusiva para pessoas com deficiência.
Realizado pela Prefeitura de Araguaína, por meio da Diretoria de Ensino Especial da Secretária de Educação, Cultura, Esporte e Lazer, o evento contou com a participação de mais de 200 profissionais que atuam com alunos que apresentam alguma deficiência auditiva ou visual, além de acadêmicos de pedagogia e outras licenciaturas que têm interesse em lidar com o tema. O encontro faz parte da Rede Inclusiva de Leitura.
O evento contou com palestras, mesa redonda e seis oficinas direcionadas aos profissionais que trabalham com esse público. A primeira parte do evento, realizada no período vespertino, no auditório do ITPAC, contou com várias palestras, dentre elas a que foi ministrada por Perla Assunção, representante da Fundação Dorina Nowill, com o tema Conhecendo a Rede de Leitura Inclusiva.
"Obter essas informações neste momento em que se tanto fala sobre inclusão, só enriquece o no nosso conhecimento para aplicação de novas práticas no dia a dia", disse a técnica em educação Edna Rocha.
Na segunda parte do evento, realizada à noite na Escola Estadual Modelo, aconteceram seis oficinas abordando temáticas a serem trabalhadas com os alunos, como a Língua Brasileira de Sinais, Leitura e Escrita Braille, Produção e adaptação de atividades escolares em relevo e em Braille, Práticas de Leitura Inclusiva, Orientação e Mobilidade e Leitura Indígena.
Para a Diretora de Ensino Especial da Semed, Valdene Martins, o município de Araguaína tem dado uma atenção especial a todos os alunos que apresentem algum tipo de deficiência. "O município tem investido cada vez mais na qualificação dos nossos docentes, e até familiares de pessoas com deficiência. Com isso, temos observado grandes avanços" pontuou.