
Amigos e familiares deram o último adeus a Ana Zilda Santos Almeida, 49 anos, na madrugada desta sexta-feira (13), no bairro de Fátima em Araguaína. Ela passou seis dias em coma, após ser brutalmente golpeada com capacetadas durante um assalto no último dia 5, no Setor Rodoviário.
Ana Zilda teve morte cerebral confirmada na última quinta-feira (11), após passar quase uma semana internada na UTI do Hospital Regional de Araguaína.
O corpo dela chegou por volta da 0h desta sexta-feira (13) ao bairro de Fátima, onde foi velado na igreja Assembleia de Deus. Pastores fizeram orações em apoio a família e homenagearam a memória de Ana Zilda.
Ana Zilda viveu em Araguaína por 20 anos, mas como a maior parte de sua família reside em São Geraldo do Araguaína, o corpo será sepultado na cidade paraense.
É o desejo da mãe e dos irmãos que São Geraldo seja sua última morada nessa terra.
Comoção e revolta
Edmilson Lopes, primo de Ana Zilda, disse em entrevista ao G1-TO, que a família ficou chocada com a violência que ocasionou a morte dela e não entende o que aconteceu.
“Ela estava no telefone conversando com a minha mãe. Minha mãe só escutou a pancada e o grito e mais nada. Não tem explicação, a família está arrasada. Agora é esperar a justiça dos homens porque a de Deus a gente confia que será feita”, disse o primo.
O primo relembrou a relação de Ana Zilda com a família, afirmando que recentemente ela perdeu um irmão, a sogra, a cunhada e outro parente do marido, e que esteve dando apoio aos parentes em todos os momentos.
"Em termos de doença, ela era o braço forte de toda a família, tanto faz da parte dela como do esposo dela. Não tem nem explicação, era o esteio da casa, da família inteira", lamentou.
Autor preso
O autor do crime, um homem, de 32 anos, foi preso no último dia 10 durante ação da Delegacia de Repressão a Roubo (DRR) para cumprir mandado de prisão preventiva. Ele confessou o crime, alegou que estava “noiado” e queria comprar mais drogas.