O ex-presidente da Câmara, Dircineu Francisco Bolina (PSDB) venceu a eleição suplementar de Pugmil com 53, 96% dos votos. A eleição ocorreu neste domingo (2) e três chapas disputaram o mandato tampão de 10 meses. O resultado foi divulgado meia hora após o fim da votação.
A chapa encabeçada por Bolina e pelo vice Ângelo Silva obteve 804 votos ao todo, o que representa 53,96% dos votos válidos. O segundo colocado foi Nazaré Amâncio (Cidadania) com 623 votos, 41,81%.
Já a terceira posição ficou Valmor Hagestedt (PSB) que teve apenas 63 votos, 4,23%. Os votos em branco somaram 0,20% e os nulos 1,45%. Já as abstenções chegaram a 13,48% do eleitorado.
O prefeito eleito será diplomado dia 14 de fevereiro e tomará posse para o mandato tampão, ficando assim no comando da cidade por 10 meses. Bolina era presidente da Câmara e já assumiu a prefeitura após a cassação da prefeita Maria de Jesus Ribeiro da Silva Mendes, e do vice-prefeito Elton Barros Coelho.
Eles haviam sido cassados em 2017, por abuso de poder econômico e captação ilícita de recursos durante a campanha eleitoral de 2016. Mas recorreram à Justiça para tentar reverter a decisão. Entretanto, em agosto de 2019 o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) deu a palavra final, mantendo a cassação e a realização da eleição suplementar.
Pugmil teve sua rotina alterada no fim do ano passado com a cassação do diploma de Maria de Jesus Ribeiro Mendes e Elton Barros Coelho, eleitos em 2016, em decorrência de captação e gastos ilícitos de recursos e abuso de poder econômico na campanha.
A cassação
A investigação que levou à cassação da prefeita e do vice começou após dois homens ligados a campanha, um deles é filho da prefeita, serem flagrados com R$ 27 mil e material de campanha. A apreensão foi feita pela Polícia Militar dois dias antes da disputa eleitoral.
No dia do flagrante, o filho da prefeita ainda tentou se desfazer do material atirando envelopes com dinheiro, material de campanha e uma agenda para dentro da própria casa.