Exposição Revive Cerrado retorna à UFNT em Araguaína, com obras inéditas

Visão parcial da exposição Revive Cerrado, com colagens inéditas de Lia Testa.

Foto: Assessoria Angélica Lima

A exposição Revive Cerrado, da artista e arte-colagista Lia Testa, retorna ao município de Araguaína neste mês de agosto. A abertura acontece no dia 27 de agosto, às 19h30, no Programa de Pós-Graduação em Linguística e Literatura (PPGLLIT) da Universidade Federal do Norte do Tocantins (UFNT), com visitação aberta ao público de 28 de agosto a 12 de setembro. Esta etapa apresenta colagens inéditas criadas especialmente para a circulação, sob curadoria do artista visual e pesquisador Lemuel Gandara.

A mostra convida o público a refletir sobre a regeneração do Cerrado brasileiro, evocando a força feminina como princípio ativo de reconstrução. Ninfas, ilusionistas e encantadoras surgem em diálogo com aves, sementes e paisagens, compondo um imaginário ancestral que aponta para novos ciclos de vida.

Por meio de colagens oníricas, Lia Testa entrelaça natureza e cultura em narrativas visuais que evocam espiritualidade, sensibilidade e consciência ambiental. Em tempos de crise climática, Revive Cerrado afirma a urgência de imaginar futuros mais integrados e conectados à Terra. A mostra também garante acessibilidade cultural ao disponibilizar textos e fichas técnicas em Braille.

O percurso da mostra

Apresentada pela primeira vez em novembro de 2024, em Araguaína-TO, cidade onde Lia Testa vive e trabalha, Revive Cerrado seguiu em maio de 2025 para Formosa (GO), onde foi recebida pelo público na Fundação Museu Couros. Agora, em sua terceira etapa, retorna a Araguaína ampliada, com novas obras que reafirmam a potência da produção artística tocantinense no cenário contemporâneo.

A circulação da mostra é viabilizada pela Política Nacional Aldir Blanc (PNAB 2024), do Ministério da Cultura, operacionalizada pela Secretaria da Cultura do Tocantins.

Sobre a artista - Lia Testa

Arte-colagista, poeta, diretora e roteirista de cinema, Lia Testa é docente da Universidade Federal do Norte do Tocantins (UFNT) e doutora em Comunicação e Semiótica pela PUC-SP. Sua produção reúne diferentes linguagens, passando pela poesia, o cinema e as artes visuais. Entre suas obras estão o livro Sanguínea até os dentes, os filmes Poesia para escutas sensíveis e Porto imensidão, além da exposição Revive Cerrado, que agora circula por diferentes territórios.

Sobre o curador - Lemuel Gandara

Artista visual, curador, pesquisador, diretor e roteirista de cinema, Lemuel Gandara é docente do Instituto Federal de Goiás (IFG) e doutor em Literatura pela Universidade de Brasília (UnB). Tem carreira marcada por projeção internacional, com obras expostas e publicadas em países como França, Argentina e Coreia do Sul. Entre seus trabalhos estão a exposição individual Metamundus, o livro Sobras do mundo e a curadoria do Salão de Arte Contemporânea de Formosa.