
A trabalhadora Ana Zilda, de 49 anos, agredida com "capacetadas" durante um roubo no último dia 5 de outubro, faleceu nesta quarta-feira (11) no Hospital Regional de Araguaína (HRA). Ela passou seis dias internada na UTI (Unidade de Terepia Intensiva) do HRA e estava gravemente ferida. Na noite de ontem a Polícia Civil prendeu o principal suspeito pelo crime.
Edmilson Lopes dos Santos, primo da Ana Zilda, confirmou a morte à TV Anhanguera. Ele informou que houve morte cerebral irreversível. "Não tem explicação, a família está arrasada. Agora é esperar a Justiça dos homens porque a de Deus a gente confia que será feita”, disse o primo.
Ela continua na UTI do HRA e segundo o G1-TO, o corpo deve ser liberado para a família durante a tarde, após passar por perícia. O velório de Ana Zilda deve ser feito primeiro no bairro de Fátima, onde ela vivia com o esposo. Depois, o corpo será levado para São Geraldo do Araguaia (PA), onde será feito o sepultamento.
Dona Ana Zilda foi vítima de assalto na manhã do último dia 5, quando chegava em frente ao restaurante onde trabalhava, na Rua Tibúrcio Dantas, do Setor Rodoviário. Ela foi surpreendida por um usuário de drogas, que agiu com extrema violência ao tomar o celular e pertences dela.
Segundo a PM, uma testemunha relatou que o assaltante xingou a vítima e fez ameaças, exigindo que ela entregasse a bolsa e objetos pessoais. A vítima não teria atendido de imediato o autor. Diante disso, o assaltante tomou o capacete e desferiu vários golpes na cabeça dela.
Ana Zilda caiu inconsciente, sofreu traumatismo craniano, fraturas nas costelas, teve o pulmão perfurado e ainda uma lesão na coluna.
Na sequência o criminoso deixou o local pegando carona em um Fiat Siena. Por meio desse veículo, a Polícia Civil chegou ao autor, um homem de 32 anos, e realizou a captura dele na noite desta terça-feira (10).
A jornalistas, ele alegou que estava “noiado” quando tentou assaltar a mulher e a agrediu com capacetadas. Também alegou que cometeu o crime para alimentar o vício em droga. “Só roubar pra poder usar droga. Eu tava muito drogado e eu queria usar mais droga.” Alegou o suspeito.
Com a morte da vítima, o autor deve ser indiciado pelo crime de latrocínio - roubo seguido de morte.