Presidente Jair Bolsonaro discursa no Palácio Araguaia, em Palmas
Foto: Reprodução/Secom

Em sua primeira visita oficial ao Tocantins, o presidente Jair Messias Bolsonaro (sem partido) foi recebido nesta quinta-feira (12) no aeroporto de Palmas aos gritos de mito. Apoiadores estenderam faixas e cartazes no trajeto até o Palácio Araguaia para demonstrar o apoio ao chefe de Estado.

Bolsonaro participou juntamente com o Governador Mauro Carlesse (DEM) da assinatura de documento para contrair empréstimo junto à Caixa Econômica Federal.  Durante o discurso, Bolsonaro manteve o tom polêmico e não concedeu entrevista coletiva.

Ele criticou as universidades federais, o IBAMA e os radares nas rodovias. Além de falar “pau de arara” e sobre o aumento no preço na carne. Sobre a educação, Bolsonaro criticou o desempenho das universidades federais brasileiras e atacou os acadêmicos.

"Entre as 200 melhores universidades do mundo, tem algum brasileira? Não tem! Isso é um vexame! O que se faz em muitas universidades e faculdades do Brasil, o [que o] estudante faz? Faz tudo, menos estudar." 

Sobre o meio ambiente, Bolsonaro disse não aceitar a forma que o IBAMA trabalha, em relação a aplicação de multas.  "Já falei que não quero essa indústria da multa por parte do Ibama. (....) Não compactuamos com a forma xiita que tratam o meio ambiente”. 

Bolsonaro também defendeu a família tradicional, a religião e mandou recado aos ocupantes de cargos de confiança do seu Governo. "Se aparecer [corrupção no governo], boto no pau de arara o ministro. Se ele tiver responsabilidade, obviamente". O presidente também se posicionou contra os radares: “não serve para nada, a não ser roubar vocês".

Já sobre o preço da carne, que ultimamente tem aumentado, Bolsonaro foi enfático. "Pessoal reclamando do preço da carne. A China está comprando. Aumentou o preço no Brasil. Vamos lá? Ou nós apoiamos o livre mercado ou não apoiamos. Tabelar eu não vou tabelar. Isso já não deu certo lá atrás".