
Somente sete deputados federais, entre eles um tocantinense, votaram contra a cassação de Flordelis (PSD-RJ) por quebra de decoro parlamentar. Acusada de ordenar a morte do marido, em 2019, a parlamentar teve parecer favorável à perda do mandato aprovado pelo Conselho de Ética da Casa.
Ao todo, foram 437 votos favoráveis, 7 contrários e 12 abstenções.
Chama atenção o posicionamento de três deputados federais pelo Tocantins. Carlos Gaguim foi um dos sete que votou contra a cassação. Apesar de votar para poupar a punição de Flordelis, Gaguim não justificou seu voto.
Já os deputados tocantinenses Dulce Miranda (MDB) e Eli Borges (Solidariedade) estão entre os 12 que se abstiveram de votar.
Veja como votaram os deputados do TO
Carlos Gaguim (DEM-TO) -Não
Célio Moura (PT-TO) -Sim
Dulce Miranda (MDB-TO) -Abstenção
Eli Borges (Solidaried-TO) -Abstenção
Profª Dorinha (DEM-TO) -Sim
Osires Damaso (PSC-TO) -Sim
Tiago Dimas (Solidaried-TO) -Sim
Vicentinho Júnior (PL-TO) -Sim
Denúncia
A parlamentar fluminense, que também é cantora gospel, estava em seu primeiro mandato na Câmara dos Deputados. De acordo com o relatório da Comissão de Ética, ela lançou mão das prerrogativas do cargo para obstruir as investigações e coagir as testemunhas.
Flordelis foi acusada pela Polícia Civil e pelo Ministério Público do Rio de Janeiro, em agosto do ano passado, de ser a mandante da morte do marido, o pastor Anderson do Carmo, em 16 de junho de 2019, na garagem da casa em que o casal vivia com 55 filhos em Niterói. Seis deles estão presos e são apontados pelas participações no complô do assassinato do pastor. Flordelis diz que é inocente e põe a culpa nos filhos que já estão presos.