O Governador Siqueira Campos anunciou na noite desta segunda-feira, 10, a data de publicação do concurso da Polícia Civil do Estado do Tocantins. Ao todo, serão abertas 397 vagas de provimento direto e mais 118 para cadastro de reserva, totalizando 515 vagas no certame. Segundo o chefe do Executivo, o edital com todas as especificações parado concurso da Polícia Civil deverá ser publicado oficialmente na próxima segunda-feira, 21.

A publicação do edital, de acordo com Siqueira Campos, foi anunciada após o desenrolar dos trâmites legais, como levantamento de demandas. “Eu já havia anunciado este concurso em comemoração dos 25 anos do Estado. Depois de apuradas todas as legalidades e trâmites burocráticos, dia 21 será publicado o edital”, pontuou.

Cargos

Das 397 vagas previstas para provimento imediato, 97 são para delegado, 38 para agente, 162 para escrivão, 20 para auxiliar de autópsia, 10 para papiloscopista, 10 para médico legista e 60 para perito criminal. Este último cargo, segundo o despacho governamental, terá as diversas especificidades definidas no edital a ser publicado.

O início do processo seletivo para a Polícia Civil do Tocantins foi anunciado, conforme o Governador, em um momento importante, quando 60 delegados irão se aposentar, sendo substituídos pelos 97 futuros titulares.

"Não haverá qualquer prejuízo às investigações e o trabalho irá continuar normalmente”, frisou o secretário se Segurança Pública, José Eliu de Andrada Jurubeba.

Concurso PM

Também presente na reunião, o comandante geral da Polícia Militar, coronel Luís Cláudio Benício, destacou que os 406 novos recrutas, que estão passando pelo curso de formação de soldados da corporação, terão suas destinações definidas de acordo com a necessidade de cada região. “A distribuição desses policiais será feita levando em consideração a região e a população de cada cidade. Palmas terá um número, Araguaína terá um número e assim por diante”, explicou.

Demandas

Ainda durante a reunião sobre Segurança Pública,   o prefeito de Araguaína, Ronaldo Dimas, repassou as demandas do município ao governo do Estado e recebeu da gestão estadual o compromisso de compartilhar os investimentos em um sistema de videomonitoramento. “Este sistema de monitoramento hoje é uma ferramenta muito ágil e fundamental para que a polícia faça suas funções de maneira efetiva”, ressaltou.

O gestor da segunda maior cidade do Tocantins ainda destacou que todo o sistema terá um custo de R$ 3,7 milhões. A primeira etapa do processo de implantação do sistema, segundo o prefeito, custará cerca de R$ 2 milhões. A proposta é de dividir este valor entre o governo do Estado e a Prefeitura, juntamente com o setor empresarial da cidade. “O Estado se compromete a auxiliar no que for possível porque tem que ser resolvida esta questão, mesmo diante de dificuldades”, completou.