Imagem ilustrativa da merenda escolar
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O Tocantins, a exemplo de todos os outros estados brasileiros, terá mais recursos em 2023 para investir na melhoria da qualidade das refeições servidas em suas escolas. O estado é o terceiro da Região Norte que mais assegurou recursos do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE).

Serão repassados pelo Governo Federal mais de R$ 54,4 milhões, resultado de um reajuste de 35,5% em relação aos valores pagos pelo programa no ano passado. No total, os sete estados do Norte receberão R$ 546,6 milhões, após reajuste médio de 34,9% em comparação ao que foi pago à região no ano passado.

Neste ano, o orçamento geral do PNAE saltou de R$ 4 bilhões para quase R$ 5,5 bilhões, com impacto direto na qualidade das refeições servidas a 40 milhões de estudantes. O reajuste médio aplicado em todas as 27 Unidades da Federação é de 36%, mas há casos, como os de Distrito Federal, Roraima, Sergipe, Piauí e Maranhão, em que o percentual supera a média nacional.

“Todos os estados brasileiros e mais o Distrito Federal serão contemplados com aumento de recursos. No Distrito Federal, por exemplo, o aumento supera os 50%. Estados como Sergipe, Roraima, Piauí e Maranhão conseguiram aumento superior a 40%, quando comparamos com os recursos previstos para 2022. Estamos falando de comida de qualidade, essencial para o desenvolvimento das nossas crianças e jovens de todo o país”, ressaltou o ministro da Educação, Camilo Santana.

Outras Regiões 

Puxada por São Paulo, estado com maior valor de repasse do PNAE, com mais de R$ 1,18 bilhão, a Região Sudeste é a que mais verba receberá após a recomposição dos valores do programa. Ao todo, serão mais de R$ 2,12 bilhões destinados aos municípios paulistas, mineiros, fluminenses e capixabas. A média de reajuste para os quatro estados é de 36,9%.

A Região Nordeste é a segunda com mais repasses e receberá R$ 1,68 bilhão, após reajuste médio de 36,4%. A Bahia lidera a lista dos estados nordestinos, com R$ 383 milhões assegurados.

Em seguida, aparece a Região Sul, com reajuste médio de 38,6% e valores da ordem de R$ 717,9 milhões. O Paraná, que teve uma recomposição de 38,5%, receberá mais de R$ 280,4 milhões e lidera entre os estados sulistas.

A Região Norte, com seus R$ 546,6 milhões, é a quarta do país com mais recursos. Por fim, o Centro-Oeste teve um reajuste médio de 39,9% e receberá R$ 402,9 milhões. Goiás, com R$ 162 milhões, é o líder entre os quatro representantes da região.