
Brasileiros que embarcaram no primeiro voo da Força Aérea Brasileira comemoraram o iminente retorno ao Brasil em meio a guerra entre Israel e Hamas. Imagens postadas pelos passageiros mostram o momento do embarque e os turistas dentro do avião da FAB.
Segundo o Governo Federal, cerca de 210 passageiros devem retornar no primeiro voo da FAB. O avião vai sair de Israel, direto para Brasília, com pouso na madrugada desta quarta-feira (11). No grupo há duas caravanas com tocantinenses.
O embarque aconteceu por volta das 17h no horário local (11h no horário de Brasília) no Aeroporto Internacional Ben Gurion, em Tel Aviv.
“Só gratidão no meu coração e agradecimento ao Senhor”, disse a Fernanda Dourado.
O pastor araguainense e líder de uma caravana que está em Israel, Bueno Júnior, de 53 anos, contou que todos os 17 membros que restava da caravana dele conseguiram embarcar.
Segundo ele, alguns brasileiros já estão no aeroporto aguardando outros voos. "Há um grande número de brasileiros que foram direto para o aeroporto mesmo sem ter o nome confirmado para o primeiro voo. Todos tiveram que preencher um formulário. A confirmação dos voos é feita pela embaixada pelo celular", explicou.
O grupo liderado pelo pastor era compostos por 36 brasileiros, sendo que após os ataques apenas 13 conseguiram voltar para o Brasil neste último final de semana, 17 ficaram em Israel depois que os voos foram cancelados, e seis compraram passagem de volta, indo pela Etiopia.
Ele lembrou sobre o dia em que os voos foram cancelados após ataques próximos ao aeroporto.
"Quando estávamos na fila da inspeção para depois passar para o check-in ouve uma tentativa de ataque ao aeroporto, tivemos que deixar as malas no saguão do aeroporto. Corremos para um lugar seguro. O sistema de defesa aérea de Israel detonou os mísseis e minutos depois tudo voltou a normalidade, mas só 13 pessoas conseguiram embarcar', contou.
Em outra caravana, 64 brasileiros tiveram que interromper o passeio depois dos ataques de Hamas ao país. Ambos os grupos ficaram hospedados em um hotel em Jerusalém.
De acordo com o último balanço divulgado, pelo menos 1.300 pessoas morreram, sendo 800 em Israel, 493 na Faixa de Gaza e 7 na Cisjordânia.