O grupo de executivos da Toyota-Tsusho Corporation - que é o braço da empresa Toyota para agronegócios – se reuniu, na sala de reuniões da Sedecti – Secretaria do Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação com o titular da pasta, Paulo Massuia e, ainda, o secretário de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Alexandre Tadeu, e representantes da Seagro – Secretaria da Agricultura e da Seplan – Secretaria do Planejamento.
A reunião serviu para discutir alternativas para o desenvolvimento de um plano de investimentos no Estado. As propostas para estudo de viabilidade foram apresentadas pelo presidente da Toyota para América Latina, Yoshifumi Araki. O empresário estava acompanhado do conselheiro da Toyota, Ryuichi Sasaki, do diretor do Departamento de Alimentos, Teruyuki Konishi e do especialista em PPP – Parceria Público Privada, da Nippon Koei, Roberto Kurokawa.
De acordo com Massuia, a ideia é diagnosticar áreas de interesse da Toyota no que tangem investimentos e desenvolvimento econômico e social. “Não somente comprar produtos, mas, também financiar obras de infraestrutura, que o Estado possa vir a fazer fomentando produtores e indústrias que possam agregar valor e beneficiar empresários e produtos rurais”, explicou o secretário.
“Essa PPP – Parceria Público Privada, que está se desenhado já tem o aporte da JICA – Agência de Cooperação Internacional do Japão, que é um organismo de financiamento do governo japonês, tem cerca de R$ 4 milhões de reais, para se fazer esse diagnóstico”, explica Massuia.
Para Teruyuki Konishi, diretor do departamento de alimentos do Grupo Toyota Tsusho, o objetivo é desenvolver projetos na área de produtos agrícolas, através de PPP, e o Governo do Japão, através da JICA. Temos muito interesse em desenvolver no Tocantins a infraestrutura como terminais, estradas, ferrovia, para Konishi “a próxima etapa é a aprovação pelo governo japonês deste projeto e então iniciar o processo de pesquisa e atuação no Estado”.
O representante da Toyota destacou também que o Tocantins chamou a atenção por causa das terras férteis, ideais para produção de soja e milho, a localização estratégica, e as boas relações que já mantém com o governo japonês, através de outros projetos já financiados pela JICA no Estado.