
O Tribunal de Júri da Comarca de Gurupi condenou a 27 anos de prisão Rodrigo Sousa Cunha, acusado de matar a própria mãe, Maria Aparecida de Jesus Gonçalves (72 anos) e ainda por ocultação de cadáver e estelionato. A decisão foi dada em Ação Penal de Competência do Júri proposta pelo Ministério Público Estadual (MPE), no ultimo dia 27 de setembro.
O caso gerou grande repercussão em Gurupi, onde tudo aconteceu, após o corpo da idosa ser encontrado em uma cisterna no quintal da casa dela, na Avenida Minas Gerais, centro da cidade.
O Júri concluiu que o homicídio foi uma vingança porque o réu foi abandonado por Maria Aparecida na infância e acabou sendo adotado por outra família. No final do ano de 2019, a vítima foi para Gurupi no intuito de residir com filho.
De acordo com os autos, Rodrigo Sousa Cunha, “após algum tempo de convivência e irritado com os cuidados necessários para zelar de sua genitora, tendo em vista tratar-se de uma idosa de 72 anos de idade, ressentido pelo abandono por parte da vítima quando era criança, passou a agredir a ofendida, situação essa que se repetiu por algumas vezes”.
Agressões e óbito
Ainda consta nos autos que, “no mês de julho de 2020, as agressões se repetiram, tendo então o denunciado desferido vários chutes e murros que acertaram a ofendida em várias partes do corpo. Diante das agressões, a vítima veio a óbito no local. Após o delito, o denunciado ocultou o cadáver de Maria Aparecida, jogando-a dentro de uma cisterna desativada no terreno de sua residência, sendo localizado na manhã de 29 de outubro. Mesmo ciente da morte da vítima, o denunciado apossou-se de seu cartão e dirigiu-se nos dias 06/08/2020, 04/09/2020 e 06/10/2020, a uma agência bancária, onde efetuou o saque de valor referente à aposentadoria da ofendida”.