Passados quase 6 anos, a Justiça decidiu pela absolvição do repórter Elder Silva, que foi acusado de praticar o crime de colaboração com associação destinada ao tráfico de drogas, por ter supostamente repassado informações a um primo que seria alvo de uma operação em Araguaína.
A sentença absolutória foi proferida pela juíza Renata do Nascimento e Silva, no dia 14 de novembro de 2024, em atuação pelo Núcleo de Apoio às Comarcas (Nacom).
Conforme a denúncia, enquanto estava na delegacia fazendo cobertura jornalística, Elder Silva teria enviado áudios e mensagens para seu primo, avisando-o da operação. Contudo, em outro processo, o primo do repórter foi absolvido do crime de associação para o tráfico pelo Tribunal de Justiça em razão da ausência de provas.
Desse modo, a juíza destacou que não há provas da existência de um grupo, organização ou associação para o tráfico que tenha sido auxiliado pelo repórter. Por isso, o mesmo deveria ser absolvido.
O caso aconteceu em 09 de fevereiro de 2018, e o repórter ficou preso por vários meses numa cela no 2º Batalhão da Polícia Militar.
No decorrer do processo, o repórter foi defendido pelos advogados Maurício Araújo e Arnaldo Filho. Elder Silva sempre afirmou ser inocente da acusação.
“Lutei durante todos esses anos para provar minha inocência e a Justiça foi feita!”, declarou o repórter que hoje é servidor público estadual e atua como bombeiro civil, já tendo seu trabalho reconhecido em homenagem da Câmara Municipal de Araguaína e pelo Prêmio Líder.
"Agradeço a Deus em primeiro lugar, minha família, meus colegas de imprensa que me apoiaram e meus advogados por tudo, foram anos de espera mais na certeza que minha inocência seria provada."
"Nunca desisti dos meus objetivos e sempre procurei continuar trabalhando com muita seriedade e responsabilidade. Fui criado com princípios ético e moral e minha mãe me ensinou a trabalhar e a respeitar as pessoas. Fui forte e corajoso e nunca perdi minha fé."
Conteúdo reproduzido do parceiro AF Notícias