
O Ministério Público do Tocantins (MPTO) obteve a condenação de cinco pessoas pelos crimes de extorsão mediante sequestro, latrocínio (roubo seguido de morte) e ocultação de cadáver contra Carloan Martins Araújo, de 62 anos, em Araguaína.
O julgamento, que ocorreu nessa segunda-feira, 22, resultou em penas que, somadas, ultrapassam 170 anos de reclusão em regime inicialmente fechado. A acusação do MPTO ficou a cargo do promotor de Justiça Airton Amilcar Machado Momo.
Os cinco réus foram condenados por diferentes participações nos crimes. A Justiça manteve a prisão preventiva dos condenados, que não poderão recorrer em liberdade. Da decisão cabe recurso. As penas individuais foram as seguintes:
- Lucas Ferreira de Brito: 54 anos e um mês; condenado por latrocínio, extorsão mediante sequestro e ocultação de cadáver.
- Domingos Morais da Silva Abreu: 48 anos e quatro meses; condenado por latrocínio, extorsão mediante sequestro e ocultação de cadáver.
- Aleksandro José da Conceição: 38 anos e sete meses; condenado por latrocínio, extorsão mediante sequestro e ocultação de cadáver.
- Maria Eduarda Vieira Sousa: 30 anos; condenada por latrocínio.
O crime
O crime ocorreu em 19 de outubro de 2024. A vítima foi atraída para uma residência no Setor Mangabeiras, em Araguaína, sob o pretexto de contratar um serviço para cercar um lote de sua propriedade. No local, Carloan foi rendido, sequestrado e torturado pelos criminosos, que visavam obter vantagens financeiras.
Os réus forçaram a vítima a pedir R$ 2.500 emprestados a um amigo, valor que foi transferido via Pix. Não satisfeitos, eles asfixiaram Carloan até a morte, roubaram sua caminhonete e cartão bancário e enterraram o corpo em uma cova rasa nos fundos da residência.