Notícias

Justiça marca audiência de instrução dos acusados pelo espancamento que levou a morte trabalhadora

Ana Zilda Santos Almeida, de 49 anos, foi assassinada quando ia para o trabalho, no dia 5 de outubro. Mãe, filha e comparsa estão presos.

Ana Zilda Santos Almeida foi espancada no dia 5 de outubro e morreu dias depois no HRA.
Foto: Divulgação

Está marcada para o dia 18 de janeiro de 2024 a audiência de instrução e julgamento dos acusados pelo espancamento que levou à morte Ana Zilda Santos Almeida, de 49 anos. Francisca da Silva Batista, suspeita de ser a mandante, está em prisão domiciliar. A filha dela Lara Eduarda Batista da Cruz e Welerson Da Silva Monteiro, que teria executado o crime, seguem presos.

O caso aconteceu na manhã do dia 5 de outubro. Ana Zilda estava indo para o trabalho quando foi abordada por um homem, que a agrediu. A polícia descobriu que o suspeito bateu a cabeça da mulher na quina de um poste diversas vezes, situação que causou traumas e perda de massa encefálica.

Francisca e Lara foram presas no dia 17 de outubro como supostas mandantes do crime. Welerson é apontado como autor do espancamento e foi localizado no dia 10 de outubro.

Nessa audiência, a Justiça deve ouvir os réus e testemunhas arroladas pela acusação e defesa, nessa ordem, que são indicadas para oitivas (depoimentos) para mais esclarecimentos do caso. O despacho é do juiz Carlos Roberto de Sousa Dutra, da 1ª Vara Criminal de Araguaína e foi publicado na terça-feira (5).

Um dia antes, na segunda-feira (4), o magistrado também manteve a prisão preventiva de Lara e Welerson, e a domiciliar de Francisca, por ela ser por ser cadeirante.

Os três respondem por homicídio triplamente majorado pelo motivo torpe, meio cruel e pela emboscada, além de furto, já que a bolsa e o celular de Ana Zilda foram levados após as agressões.

A defesa dos acusados informou que não vai se pronunciar sobre o processo neste momento.