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Mãe está desesperada com sumiço da filha de 10 anos em Palmas: "é dor demais"

Safira Ferreira de Lima desapareceu no último domingo (29), no setor Morada do Sol I, região sul da capital

Safira Ferreira de Lima, de 10 anos.
Foto: Divulgação

Dona Susana Ferreira, mãe da estudante Saphira Ferreira de Lima, de 10 anos, está desesperada em busca de ajuda para encontrar a filha, que desapareceu no último domingo, 29 de maio. A criança foi vista pela última vez saindo de casa para brincar na vizinhança.

Angustiada, ela conta que vai a delegacia da polícia civil todos os dias para saber de notícias. "É uma dor que ninguém consegue explicar, é dor demais. Parece que eu nem estou acreditando que aconteceu isso. Tem hora que eu fico sem rumo, sem chão", desabafou Susana em entrevista ao G1-TO.

Saphira saiu da casa da família, por volta das 10h de domingo (29) para brincar na vizinhança. Susana relata que despreocupou porque a filha tinha costume de brincar na calçada e todos os vizinhos a conheciam.

A mãe conta que teve relatos de que Saphira teria sido vista em dois locais acompanhada de um homem jovem. Os boatos deixam a família mais preocupada.

Que ela apareceu no [assentamento] São João com esse cara de bicicleta, que é novo, aparência de 20 anos. Aí já apareceu dentro de um ônibus, com um homem novo também. Cada vez, fala uma coisa diferente", disse a mãe.

Em busca de notícias, a mãe vai todos os dias à delegacia, mas só na quarta-feira, a polícia teria ido até a casa da família para colher informações.

"Eu estou indo atrás o tempo todo. Diz que tem uma imagem lá, ainda agora minha menina mandou mensagem para o delegado. Aí o delegado disse que está com essas imagens, mas são muitas imagens. Eu fico nessa espera, nessa angústia".

Desaparecimento

Conforme a família, Saphira saiu da casa da família, por volta das 10h de domingo (29) para brincar na vizinhança. Susana relata que despreocupou porque a filha tinha costume de brincar na calçada e todos os vizinhos a conheciam.

"Aí eu fui para a igreja, cheguei às 21h, eu senti uma coisa ruim em mim. Fui atrás dela, fui atrás do meu marido. Quando estava no caminho, a mulher estava vindo, de longe avistei ela [e grite]: 'Cleide, cadê a Saphira'? Aí eu falou: 'Susana, desde ontem não vejo ela'. Eu falei: 'Meu Deus, eu pensava que ela estava contigo'. Aí eu comecei a me desesperar".

O que diz a SSP

A Polícia Civil do Tocantins informou que a Delegacia Especializada de Polícia Interestadual, Capturas e Desaparecidos (Polinter) é a unidade policial responsável pelas investigações sobre o caso. Ressalta também que já foi instaurado inquérito policial e realizadas diversas diligências desde o dia do registro do desaparecimento, as quais não podem ser explicitadas no sentido de não atrapalhar as investigações em curso.

"A Polícia Civil reafirma seu comprometimento com a sociedade tocantinense e ressalta que todos os esforços estão sendo envidados para que o caso seja em breve solucionado com o objetivo de por fim a angústia dos familiares da criança desaparecida", finalizou a nota. (Com informações G1-TO)