As aulas dos estudantes da APAE (Associação de Pais de Amigos dos Excepcionais) retornam nesta quinta-feira, 15. A instituição filantrópica e sem fins lucrativos presta atendimento para cerca de 360 pessoas com deficiência e fica localizada na Rua Lima, nº 165, no Setor Martins Jorge.
A Prefeitura de Araguaína cede 28 servidores para a instituição, dentre eles 22 da Secretaria da Educação e mais seis da Secretaria da Saúde, além de disponibilizar o transporte escolar de uma das rotas. Antes do retorno das atividades de ensino, o prefeito de Araguaína, Wagner Rodrigues, visitou o local e reforçou o compromisso da gestão com a instituição.
“Mesmo com a queda nos repasses para o município, vamos manter a nossa parceria com a APAE, pois sabemos o quanto a comunidade é beneficiada com esses serviços e os alunos não podem ficar desassistidos”, afirmou o prefeito.
Segundo Sílvia Rodrigues, presidente da APAE, esse compromisso contribui para a qualidade e manutenção dos serviços. “É por meio dessa parceria que a gente consegue atender os nossos alunos, porque muitos deles recebem uma atenção individualizada e somente os profissionais que dispomos hoje é insuficiente para suprir a demanda que temos”.
Comunidade beneficiada
As aulas são ministradas para todas as idades, em dois turnos, matutino e vespertino, das 7 às 13 e das 12 às 18 horas, em dois níveis escolares: Ensino Fundamental e EJA (Educação para Jovens e Adultos). A faixa etária de zero a seis anos também é beneficiada com atividades terapêuticas e sessões de estimulação precoce.
“A maior beneficiada é a comunidade graças às especialidades, equipamentos e estrutura que a APAE oferta, atendendo, ainda, à demanda dos nossos alunos com deficiência que estudam na rede municipal”, completou a secretária executiva da Secretaria da Educação, Ana Cláudia Mendes.
Mais qualidade de vida
A APAE ainda oferece serviços de Fonoaudiologia, Fisioterapia, Psicopedagogia, atendimento psicológico e ainda tem o único laboratório do estado do Tocantins habilitado para a realização do teste do pezinho, exame responsável por detectar nos recém-nascidos doenças graves que podem causar deficiência física ou mental.
“Os serviços que oferecemos contribuem para a interação social, o processo de inclusão da pessoa com deficiência, desenvolvimento pessoal, cognitivo e motor. Além disso, as oficinas pedagógicas têm como objetivo preparar o aluno para o mercado de trabalho e para a vida”, informou a diretora da APAE, Efigênia Maia.
