Mais de 500 aprovados no concurso da Polícia Civil, realizado em junho de 2014, aguardam a convocação para exercer os cargos de delegados, agentes, escrivães, papiloscopista, agente de necrotomia, médico legista e perito criminal. O certame previa o preenchimento imediato de 397 cargos e o restante para cadastro reserva.

Ao todo, em torno de 16 mil candidatos fizeram as provas da primeira fase. Já a segunda etapa foi realizada no segundo semestre do ano passado, com o curso de formação, o que deu continuidade ao certame, que estava paralisado desde o final de 2014.

"Sem dúvidas existe uma expectativa grande em assumir o cargo de delegado, afinal foram muitas horas de dedicação, gastamos um tempo consideravelmente grande de espera, já que se passaram dois anos para algo que considero uma conquista, inclusive com um gasto financeiro significativo", comentou Leandro Risi Santos, um dos aprovados para o cargo de delegado.

Leandro também acredita que toda a população vai ser beneficiada com a convocação dos aprovados, porque proporciona a todos o direito de todos mais eficiência na Segurança Pública. "Nos sentimos frustrados com a demora no concurso porque é um direito conquistado e também porque desejamos realmente trabalhar em prol da população, queremos dar nossa contribuição de forma eficiente para a sociedade. Ser policial é uma vocação. Queremos trabalhar", afirmou.

Dentre os concluintes do curso de formação, 131 delegados estão agora aptos a se juntar aos trabalhos da polícia tocantinense e somar esforços no combate à violência. Segundo um levantamento realizado pela comissão dos aprovados para este cargo, as delegacias do Estado contam hoje com apenas 50% do efetivo fixado em lei, o que não é necessário para a boa condução das investigações da instituição.