O governador eleito Marcelo Miranda (PMDB) fará o anúncio nesta sexta-feira (5) dos primeiros nomes já definidos que vão compor o primeiro escalão do seu governo, a partir de janeiro de 2015. Miranda convidou a imprensa tocantinense para uma entrevista coletiva, às 17h, na sala de reuniões do Hotel Rio do Sono, em Palmas.

Segundo sondagens, o governador deve anunciar cerca de dez nomes. Entre eles estão o Buti, Hebert Brito Barros, que deve assentar na cadeira da Secretaria de Estado da Articulação Institucional; César Simoni para a Secretaria de Segurança Pública, que foi convidado diretamente pelo governador eleito e pelo seu pai, Brito Miranda; o PSD também deve ser contemplado com a indicação de Iratã Abreu, vereador de Palmas e filho da senadora Kátia Abreu.

Samuel Bonilha é cotado para a saúde. Aqui ainda pode ter surpresas, pois as entidades médicas reivindicaram a indicação do nome. Se Bonilha não assumir a pasta mais problemática do Estado, ele está cotado para a pasta da Administração. Para a Secretaria de Educação a mais cotada é Mila Jaber, diretora-técnica do Sebrae.

Cortando gastos desnecessários

O governador eleito Marcelo Miranda já entra com a missão de equilibrar as finanças do Estado. Para isso, uma das medidas a serem adotadas deve ser o enxugamento da máquina com a extinção de secretarias desnecessárias e que servem apenas como cabide de empregos políticos, a exemplo das Extraordinárias. Hoje, entre as ativas e as “inativas”, que atendem pelo nome de Extraordinárias, o governo abriga 38 secretarias. Segundo informações, o número de secretarias deve ser de no mínimo 15 e não mais que 20.

O corte no número de autarquias também não será menos profundo. Hoje, o contribuinte tocantinense banca 22 dessas pastas, entre elas a Agência de Desenvolvimento Turístico (Adtur) e a Agência de Transportes e Máquinas, que, assim como outras oito, devem ter suas atribuições absorvidas por pastas afins.