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Quem não ouviu, recentemente, alguém reclamar que fazer compras no mercado está cada vez mais caro? Ou percebeu que o dinheiro do orçamento reservado para esse tipo de gasto já não cobre a mesma lista de produtos de sempre?

Pois é, ir ao supermercado no Brasil está cada vez mais caro. No Tocantins, vai ficar pior ainda. Não bastasse a inflação galopante que afeta diretamente o preço dos alimentos, os tocantinenses vão pagar mais caro pelos alimentos básicos da rotina doméstica a partir do próximo ano.

Isso porque o governador do Tocantins, Marcelo Miranda (PMDB), foi o único, por enquanto, a subir a tributação para alimentos, como arroz, carne e leite.

A partir de 2016, o imposto sobre esses alimentos terá um aumento de mais de 70%. A nova alíquota aprovada por 19 dos 24 deputados estaduais, passará de 7% para 12%.

O imposto incide sobre extratores e produtores, na agricultura e pecuária; da indústria ou do comércio, nas saídas de arroz e de derivados do leite; do comércio, nas saídas de produtos comestíveis em estado natural, resfriados, congelados ou temperados, resultantes do abate de bovinos, bufalinos, suínos.

"Isso é efeito da crise. Além do aumento de impostos, estamos projetando cortar a mesma quantia na despesa. Sem essas medidas, entregaríamos o orçamento 2016 com déficit", afirmou o secretário da Fazenda do Estado, Paulo Afonso.

 

A expectativa do Governo do Estado é arrecadar cerca de R$ 250 milhões por ano com o “pacotaço” de aumento de impostos.