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Mulheres com endometriose precisam mudar a alimentação para controle da doença

A dieta é fator determinante para controle da doença e qualidade de vida das pacientes. Determinados grupos de alimentos aumentam a inflamação e pioram os sintomas, explica especialista.

Endometriose é uma doença inflamatória que se desenvolve a partir da ação hormonal.
Foto: Divulgação internet

A endometriose é uma doença crônica e de difícil diagnóstico. Ela tem característica inflamatória e hormônio dependente, ou seja, se desenvolve a partir da ação hormonal. Segundo a médica especialista, Priscila Mangueira, pacientes com endometriose precisam mudar os hábitos alimentares para aliviar os sintomas. 

“O que comemos interfere diretamente nos processos inflamatórios e hormonais do nosso organismo, então é muito importante ter atenção aos alimentos que estamos ingerindo quando se tem suspeita ou diagnóstico fechado de endometriose”, comentou Priscila.

Mudando hábitos

Alimentos com alto teor de gordura e ultraprocessados devem ser os primeiros a serem retirados da lista quando o assunto é endometriose. Para a médica ginecologista, o açúcar, o álcool, o glúten  e a cafeína também devem ser repensados. 

“Existem dietas que são, em sua base, anti inflamatórias, ricas em nutrientes fundamentais para manter o equilíbrio no organismo que mulheres com essa condição precisam”, considerou. 

Ainda de acordo com ela, manter uma dieta desequilibrada pode ser o gatilho para o aumento da inflamação crônica subclínica e, consequentemente, progressão da doença e piora dos sintomas.

“Se pudéssemos repensar, reduziríamos drasticamente os alimentos inflamatórios da nossa vida, mesmo sem um diagnóstico. Mas com uma doença instalada, devemos nos cuidar ainda mais”, finalizou. 

A endometriose no Brasil

De acordo com dados do Ministério da Saúde, uma em cada dez mulheres brasileiras tem endometriose. Elas representam cerca de 7 milhões, em um total de 180 milhões de mulheres a nível mundial.