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Músicos, donos de bares e comerciantes protestam contra medidas restritivas em Araguaína

Manifestantes se reuniram em frente ao gabinete do prefeito Wagner Rodrigues

Manifestação ocorreu em frente ao gabinete do prefeito Wagner Rodrigues .
Foto: Reprodução vídeos

Manifestantes protestaram na noite desta segunda-feira-feira (1º) em frente ao gabinete do prefeito Wagner Rodrigues (SD) contra as novas medidas restritivas decretadas no município. O grupo é formado por comerciantes, artistas e donos de bares. Alguns deles até assaram carne e tocaram violão no local.

Eles são contra as medidas restritivas decretadas pelo prefeito Wagner Rodrigues. Entre elas, o toque de recolher entre 12h00 da noite e 5h00 da manhã, a proibição do consumo de bebida nos comércios, a proibição de shows e músicas ao vivo em bares e restaurantes.

Com faixas, o grupo protestou em frente ao gabinete do prefeito e exigiu que fossem recebidos por Wagner Rodrigues. “Queremos trabalhar. Queremos trabalhar!.” Protestaram.

Outro vídeo, divulgado nas redes sociais, mostra os manifestantes fazendo churrasco. “Agora deu zanga mesmo, os homens amuaram. Vão assar carne, beber cachaça, escutar música aqui em frente da prefeitura.”  Diz o autor.

O prefeito Wagner Rodrigues recebeu representantes do grupo, ouviu as demandas e depois saiu para falar com todo o grupo. Ele disse que o momento é delicado, ponderou que exige equilíbrio e explicou os motivos pelos quais decretou as medidas restritivas.

Respeito demais todos vocês! (...) Não está fácil. Lamentavelmente, hoje o Estado precisa de 14 UTIs. Nós temos aqui três ou quatro, segurando para a nossa população.  Lamentavelmente chegamos a esse ponto. Não é por uma questão de vocês em si. Mas é por uma questão de não termos mais onde tratar a nosso povo. Justificou o gestor, defendendo o equilíbrio.

Ao decretar as medidas, Wagner justificou que a rede pública de saúde tem 86,2% dos 55 leitos de UTI ocupados. E mais 33,3% dos leitos clínicos em uso e ainda 52,9% dos leitos de UTI pediátrica estão com pacientes, sendo que mais de 50% desses leitos estão ocupados por moradores de outros Município.