Todos sabem, o quanto é importante tomar a decisão certa, na hora certa. Porém, todavia isso não é e nunca será uma tarefa fácil. Todas as nossas ações e atitudes são norteadas pelas nossas decisões, de forma que em todos os momentos de nossas vidas precisamos saber tomar a melhor decisão, quando ficamos sem decidir, deixando de agir entregamos a nossa vida ao acaso e permitiremos que outras pessoas tomem a decisão por nós.
Desde a escolha da roupa que iremos usar, do cardápio do almoço, das pessoas com quem queremos fazer amizade e por aí vai, tudo na vida é pautado por uma decisão, por escolhas que fazemos, por essas e outras razões a nossa tomada de decisão tem o poder de mudar tudo em nossa vida.
E quando pertencemos ou representamos um determinado grupo e precisamos tomar decisões em nome deste grupo, essa decisão tem ainda mais responsabilidade, vez que essa decisão pode afetar diretamente a vida de outros. O poder de uma decisão acertada é maravilhoso, extraordinário e pode até salvar vidas. O poder de uma decisão errada é catastrófico, destruidor e muitas vezes não há como corrigir.
A vida nos ensina que na maioria dos casos de tomada de decisão errada, esta decisão foi de cunho pessoal, com pensamento voltado para o próprio eu, olhar exclusivo para o próprio umbigo. Assim o melhor caminho é sempre refletir muito antes de tomar uma decisão, principalmente quando essa decisão envolve mais pessoas, a decisão certa tomada a hora certa ouvindo o grupo, ponderando as diferentes opiniões, geralmente leva a vitória.
Rezende (2006) ressalta que equipe campeã é a soma dos talentos que atuam juntos, integrados um em função do outro, de forma complementar. Jackson (1997) conta que quando comandou Chicago Bulls, utilizou o triângulo ofensivo criado por Tex Winter, um sistema que enfatiza cooperação e liberdade. A partir deste sistema implantou o princípio do NÃO EGOÍSMO, onde, seus atletas abririam mão do próprio interesse em benefício do grupo.
No esporte, na vida, em todos os campos, pensar no grupo, planejar em conjunto para tomar a decisão certa, fortalecerá a todos na busca do almejado sucesso. Hoover (2006) ressalta que a liderança é uma ação e não uma posição, a qual não está relacionada com o cargo dentro da empresa, não acontecendo de cima para baixo ou de baixo para cima.
O líder que pensa que é líder pelo poder ou cargo que ocupa e por essa razão se acha no direito de decidir tudo sozinho com mão de ferro, sem ouvir ninguém, corre o sério risco da derrota e do isolamento. O verdadeiro líder desempenha um papel importante, mas não vence a batalha sozinho, por isso o líder também precisa desempenhar a sábia função de ouvir e em muitos casos acatar.
Araguaína, setembro de 2019
