![](/imagem/0/0/22917/material-apreendido-durante-a-operacao-mamom.jpg)
O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público do Tocantins (MPTO), deu apoio nesta terça-feira, 30, à Operação Mamon e cumpriu um mandado de apreensão em Araguaína. A investigação do MPMG aponta um esquema de lavagem de dinheiro envolvendo empresas fantasmas, uma rádio e uma Igreja evangélica em Belo Horizonte, capital de Minas Gerais.
Nesta fase da operação, foram cumpridos oito mandados de busca e apreensão em cinco estados: dois mandados em São Paulo, três em Minas Gerais, um em Alagoas, um no Amapá e outro no município de Araguaína (Tocantins).
Segundo o MPMG, essa rede criminosa movimentou, em valores suspeitos, mais de R$ 6 bilhões nos últimos cinco anos. A investigação “identificou uma grande rede de lavagem de capitais ilícitos oriundos de várias modalidades criminosas com a utilização de diversas empresas fantasmas, dentre elas uma rádio e uma igreja evangélica”. Diz o MPMG.
De acordo com as investigações, que começaram há dois anos, os suspeitos abriam empresas que não tinham funcionários e nem emitiam notas fiscais, para lavar o dinheiro. Uma dessas firmas de fachada, do setor de eletrônicos, também em Vespasiano (MG), movimentou R$ 80 milhões.
A apuração também identificou empresas que de fato funcionam, mas têm uma movimentação muito acima do esperado. É o caso de uma padaria, que fica em São Paulo e movimentou R$ 30 milhões.