A morte de uma bebê recém-nascida virou caso de polícia em Araguaína, nesta quinta-feira (11), em razão da suspeita de que a criança possuía fraturas pelo corpo.
A pequena M.M.S, de apenas dois meses, é filha de um casal de profissionais da saúde e morreu momentos depois de ter sido levada para o Hospital Municipal (HMA). Segundo os pais, a criança não estava se sentindo bem.
A mãe é enfermeira e o pai, técnico em enfermagem. O laudo médico preliminar apontou a causa da morte como indeterminada. Em razão do mistério, o corpo da bebê foi encaminhado pelo Serviço de Verificação de Óbitos para o Instituto Médico Legal (IML), que confirmou a existência de fraturas no crânio e na perna esquerda através do exame de necrópsia.
O caso, então, foi comunicado imediatamente à 2ª Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) para investigação. O casal foi chamado para prestar depoimento e o pai da criança acabou sendo autuado em flagrante por homicídio pelo delegado Adriano de Aguiar.
O homem tem 32 anos de idade. Era a primeira filha do casal. Não há suspeita em relação à mãe. A suspeita surgiu porque a Polícia Civil encontrou no celular do pai mensagens na qual ele dizia que não aceitava a filha, por se tratar de uma gravidez não planejada.
A manutenção da prisão do suspeito será decidida pela Justiça durante a audiência de custódia. A investigação do caso deve ser concluída em 10 dias e apontará se as fraturas são decorrentes de violência ou de uma queda acidental, por exemplo.
A Polícia Civil divulgou nota à imprensa confirmando a ocorrência do caso. Confira:
“A Polícia Civil, por meio da 2ª DHPP/Araguaína, informa que está apurando o caso de uma criança de dois meses que faleceu nesta manhã (11/11) no Hospital Municipal cujo corpo apresentava fraturas no crânio e na perna. O genitor da criança foi autuado em flagrante delito por homicídio e as investigações seguem sob sigilo, com previsão de conclusão em dez dias”.
Conteúdo reproduzido do parceiro AF Notícias