
A história do garoto Mateus Schoemberger Machado de Pinho (12 anos) mostrada aqui no AN já teve um desfecho. Ele já se encontra com a mãe, que veio de Curitiba (PR) para Araguaína em busca do filho. Ele estava desde 17 de dezembro passando as férias com o pai, o professor Eduardo Fagner Machado de Pinho.
Segundo relatou a mãe, o combinado era que o filho retornasse a Curitiba no final das férias. Contudo, isso não ocorreu e ela chegou em Araguaína dia 6 de abril para buscar o filho, mas não o localizou.
Entrega do filho
Diante disso, publicou o caso nas redes sociais, acionou a Justiça e registrou Boletim de Ocorrência. Na tarde desta segunda-feira (12), a garoto foi entregue a mãe. A defesa do professor Eduardo explicou que ele estava em viagem e não havia sido notificado sobre os mandados de busca da criança. Entretanto, quando estava em São Luís (MA), ficou sabendo e retornou de imediato para entregar o filho a mãe.
“Em apuração à denúncia de que o psicólogo Eduardo Pinho havia raptado o próprio filho, a defesa do profissional trouxe à tona informações que desmentem a alegação de que o mesmo haveria cometido o referido crime.” Diz a nota.
Pedido de reversão da guarda
Conforme nos comunica o advogado do Psicólogo, já há em trâmite na Comarca de São José dos Pinhais um processo que visa reverter a guarda do menor, com 12 anos de idade, para que este fique com o pai. “O menor inclusive já se manifestou em outras oportunidades que é seu desejo ficar com o genitor, na cidade de Araguaína.”
Conhecimento do mandado
Ainda segundo o advogado, Eduardo Pinho tomou conhecimento do mandado enquanto estava em viagem com a família e, obedecendo à orientação de sua defesa, fez a entrega voluntária do menor na manhã desta segunda feira na Delegacia de Vulneráveis de Araguaína.
-No entanto, surpreendeu-se com a postagem da mãe, acusando-o de ter praticado o referido crime, pois não fora devidamente intimado por oficial de justiça. Frisa, complementando.
“Ficamos extremamente consternados com a inverídica informação repassada pela genitora. Eduardo não havia sido intimado, e nem poderia, pois estava viajando com sua família. Assim, regressou à cidade e, mesmo não tendo sido comunicado formalmente da decisão de busca e apreensão, fez voluntariamente a entrega do filho à autoridade policial da delegacia especializada em vulneráveis de Araguaína.”
Férias do fllho
A defesa disse que no fim do ano, com a permissão da mãe, a criança veio passar a temporada de férias escolares com o pai, quando então comunicou ao genitor a vontade de morar com ele em Araguaína.
"Pai e filho tentaram frustradamente conversar com a mãe da criança, visando chegar a um acordo amigável que atendesse ao desejo do filho, porém, a genitora negou-se a ouvir. O psicólogo, após a negativa da mãe, providenciou então a ação judicial para reversão de guarda." Frisou, completando.
“Tudo não passou de um infeliz mal entendido e uma precipitada ação que poderia ter sido resolvida de forma pacífica e com diálogo”, afirma a defesa. “O menor esteve em todo esse tempo acessível, com telefone celular. Contudo, a mãe sequer ligava para se comunicar com o menor”. Finalizou.