Palmense que sonha em ser mãe faz vaquinha para realizar fertilização in vitro de R$ 20 mil

Casal Ederly e Paula sonha em ter filho.

Foto: Arquivo Pessoal

Muitas mulheres sonham em ser mãe, gerar uma criança em seu ventre e trazê-la ao mundo. No entanto, uma parte dessas mulheres, em algum momento da vida, passa por dificuldades para conceber a criança. Essas mulheres precisam de tratamentos alternativos, e muitas vezes caro, para realizar o sonho da maternidade.

É o caso da farmacêutica de Palmas, Paula Gabriela Wanderley da Silva, de 35 anos. Casada há 11 anos, já passou por várias tentativas frustrantes. Agora, o sonho de ter filhos depende de uma fertilização in vitro. O procedimento é complexo e está avaliado em 20 mil reais.

Para conseguir esse valor, ela abriu o coração e conta com a solidariedade de amigos e parentes. Também criou a campanha “Fertilização in vitro de Ederly e Paula” no Vakinha online para que as pessoas possam doar qualquer valor e assim auxiliar o casal. (veja aqui).

Ao AN, Paula Gabriela relatou desde que se casou em 2008 planejava ter filhos. Ela morou em Araguaína e há três anos se mudou para Palmas.

“Esperei concluir a faculdade e já estava aberta para esse momento da minha vida, constituir família. Não aconteceu dentro do planejado. Médicos diziam que estava tudo bem, que era psicológico e o tempo foi mostrando que não, que tinha realmente alguns problemas”.

Em maio de 2013 ela teve uma gravidez ectópica (na trompa) e com isso foi preciso remover uma trompa e um ovário. O procedimento só agravou a possibilidade de ser mãe.

“Comecei a buscar o que realmente estava acontecendo. Consultei com uma ginecologista especializada em reprodução humana de Araguaína e foi quando descobri que as possibilidades de uma gravidez natural eram difíceis, mas que existia uma cirurgia que poderia fazer. Na época foi avaliada em torno de 12 mil a 15 mil”.

Ela contou ainda que naquele momento não tinha disponibilidade financeira e aguardou. Depois conseguiu emprego em Palmas e se mudou em 2015. Como a empresa oferecia plano de saúde, ela conseguiu realizar essa cirurgia que poderia resolver a situação.

“Consegui a cirurgia pelo plano. Fiz esse ano, mas o médico deu laudo de que não tinha jeito. O médico tentou desobstruir a trompa, mas não conseguiu. Só a fertilização seria a alternativa”. Relatou.

Agora o casal conta com a solidariedade de todos, especialmente daqueles que sabem da importância da constituição da família na vida de um casal.