Os novos casos do Covid-19 são de SP, AL, RJ e MG
Foto: Agência Brasil

A pandemia da COVID-19 trouxe contratações para o setor da saúde. A área fechou os últimos meses de 2020 com saldo positivo de geração de emprego. De janeiro a setembro deste ano, já foram 78.697 novos postos de trabalho.

Conforme números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho (MTE), no mês de agosto, o Tocantins foi o Estado que mais contratou trabalhadores para o setor da saúde na região Norte, com 273 novos postos, seguido de 80 em Rondônia (RO),  61 no Amazonas (AM),  28 no Amapá (AP) e 9 no Acre (AC). Os estados do Pará e  Roraima tiveram saldo negativo, com -168 e -68, respectivamente.

Segundo dados do boletim da Confederação Nacional de Saúde (CNSaúde), com números divulgados pelo Ministério da Economia (em outubro/2020), foram 5.153 empregos para mulheres e 227 para homens, somando 5380 novos empregos. No acumulado do ano foram 58.356 vagas para mulheres e  20.341 para homens. O estoque atual de trabalhadores celetistas no setor saúde é de 2.448.385.

No Tocantins, o setor da saúde foi o quinto na pesquisa do Caged que mais gerou empregos no estado, atrás da construção civil, comércio, serviços e informação.

O presidente do Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Saúde do Tocantins (SINDESSTO), Thiago Figueiredo, observa que mesmo com todas as dificuldades causadas pela pandemia do novo coronavírus, o setor continua empregando e gerando resultados positivos.

"Muitas das contratações ocorrem por conta da COVID-19, os hospitais e clínicas precisaram reforçar seus quadros de colaboradores e, com isso, o setor da saúde acabou gerando empregos no Tocantins. O objetivo de todos é que a pandemia fosse enfrentada com o máximo de cuidado e eficiência dos estabelecimentos do Estado, que tiveram a preocupação com os pacientes e trataram a situação de forma séria com a complementação de seu pessoal especializado", pontua.

Ainda segundo dados do boletim da CNSaúde, o saldo da geração de emprego no setor por grau de instrução revela que a maior parte dos contratados no acumulado do ano, 5.331 tem ensino médio completo, seguido de trabalhadores com nível superior incompleto (471) e superior completo (342).